Fevereiro 2015 vol. 1 num. 2 - XX Congresso Brasileiro de Engenharia Química

Artigo - Open Access.

Idioma principal

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DO AZEITE DE OLIVA PRODUZIDO NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

CROCE, D. M. ; KUHN, F. ; BOHN, A. ; MAGRO, J. DAL ; HUK, T. T. S. ; SCAPINELLO, J. ;

Artigo:

Atualmente o Brasil depende de importações de azeite de oliva para atender seu mercado, e a partir do cultivo de oliveiras em solo brasileiro visa-se redução de custos no processo. Assim surge a necessidade de avaliar a composição química do azeite proveniente dessas plantações. Para azeites das espécies Koroneiki, Arbequina e Arbosana, cultivadas no oeste de Santa Catarina, determinou-se o teor de acidez, índice de peróxido, índice de iodo (Wijs), extinção específica por absorção em 270 nm e potencial antioxidante (DPPH). Para a acidez obteve-se resultados na faixa de 0,261 a 0,719 g/100g. Índice de peróxido entre 10,46 a 17,36 meq/kg. Valores entre 59,4 e 105,3 mg/kg para compostos fenólicos, e índice de iodo entre 76,7 e 93,1. O potencial antioxidante foi de 1,34 a 18,1 %. O índice de extinção para todas as amostras ficou abaixo de 0,25. Todos os resultados obtidos estão de acordo com valores previstos na legislação vigente, indicando excelente qualidade dos azeites produzidos.

Artigo:

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/chemeng-cobeq2014-1051-21350-172088

Referências bibliográficas
  • [1] AOCS – American Oil Chemists Society. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists'' Society. Champaign: AOCS, 1992.
  • [2] APARICIO, R. Manual del aceite de oliva. In: APARICIO, R.; HARWOOD, J. (Ed.). Autentificación del aceite de oliva. Madri: Mundi-prensa, 2003.
  • [3] AUED-PIMENTEL, S.; TAKEMOTO, E.; KUMAGAI, E.,E.; CANO, C.,B. Determinação da diferença entre o valor real e o teórico do triglicerídeo ECN 42 para a Área temática: Engenharia e Tecnologia de Alimentos 6detecção de adulteração em azeites de oliva comercializados no Brasil. Quím. Nova, v. 31, p. 31-34. 2008.
  • [4] BRASIL. Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de 2005. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2005.
  • [5] BRASIL. Instituto Adolfo Lutz. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ª ed. 1ª edição digital. São Paulo: IMESP, 2008.
  • [6] CASTELO-BRANCO, V. N.; TORRES, A. G. Capacidade antioxidante total de óleos vegetais comestíveis: determinantes químicos e sua relação com a qualidade dos óleos. Rev. Nutr., Campinas, v. 24, n. 1, p. 173-187, 2011.
  • [7] CARDOSO, G., V.; BARCELOS, M. de F.P.; OLIVEIRA, A. F.; PEREIRA, J. de A.R.; ABREU, W. C.; PIMENTEL. F. de A.; CARDOSO, M. das G.; PEREIRAS, M. C. de A. Características físico-químicas e perfil de ácidos graxos de azeites obtidos de diferentes variedades de oliveiras introduzidas no Sul de Minas Gerais – Brasil. Semina: Ciências Agrárias, v. 13, p. 127-136, jan./mar. 2010.
  • [8] CODEX ALIMENTARIUS (FAO/WHO). Codex Standard for Olive Oils, and Olive Pomace Oils, CODEX STAN 33 - 1981. Roma, rev. 2. 2003.
  • [9] COUTINHO, E.F.; RIBEIRO, F.C.; CAPPELLARO, T.H. Cultivo da Oliveira (Olea europea L.), Sistemas de Produção 16, Embrapa. Pelotas-RS, versão on line, 200
  • [10] CUSTÓDIO, T.A.S.; Azeites extra-virgem comerciais: composição em compostos voláteis e relação com parâmetros químicos de qualidade. Universidade do Porto. Portugal. 2009.
  • [11] JORGE, R.O. Caracterização de azeites virgem extra “Gourmet” varietais e “Blends” comercializados no mercado Rio Grande do Sul. Embrapa Clima Temperado – Teses e Dissertações. Disponível em: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/875207. Acesso em: 19 de fevereiro de 2013.
  • [12] KIRALP, S.; TOPPARE L. Polyphenol content in selected Turkish wines, an alternative method of detection of phenolics. Process Biochemistry, v. 41, p. 236-239, 2006.
  • [13] KUMARASAMY, Y.; BYRES, M. COX, P.J.; JASPARS., M.; NAHAR, L.; SARKER, S.D. Screening seeds of some Scottish plants for free radical scavenging activity. Phytother. Res., v. 21, p. 615-621, 2007.
  • [14] MELLO, L.D.; PINHEIRO, M.F. Aspectos de azeites de oliva e de folhas de oliveira. Alim. Nutr., v. 23, p. 537-548, out./dez., 2012.
  • [15] MENDONÇA, M. A.; BORGO, L. A.; ARAÚJO, W. M. C.; NOVAES, M. R. C. G. Alterações físico-químicas de óleos de soja submetido ao processo de fritura em unidades de produção de refeições no Distrito Federal. Com. Ciên. Saúde, v. 19, p. 115 – 122, 2008.
  • [16] Área temática: Engenharia e Tecnologia de Alimentos 7MORALES, M.T.; PRZYBYLSKI, R. Oxidación del aceite de oliva. In: Manual del aceite de oliva. Madrid: Mundi-Prensa, p. 442-474, 2003.
  • [17] NINFALI, P.; ALUIGI, G., BACCHIOCCA, M.; MAGNANI, M. Antioxidant capacity of extra-virgin olive oils, J. American Oil Chemists'' Society, v. 78, n. 3, p. 243-247, 2001.
  • [18] PEIXOTO, A. R. Plantas oleaginosas arbóreas: Oliveira. São Paulo: Nobel, 1973.
  • [19] PEIXOTO, E.R.M.; Djalva M.N. SANTANA, D.M.N.; ABRANTES, S. Avaliação dos índices de identidade e qualidade do azeite de oliva - proposta para atualização da legislação brasileira. Ciênc. Tecnol. Aliment. v. 18, p. 444-452, 1998.
  • [20] PERCUSSI, L. Azeite. História, produtores, receitas. São Paulo: Editora Senac, 2006.
  • [21] PIMENTEL, I. C.; MAGNONI, C. D.; COSTA, R. P. Utilização do azeite de oliva na prevenção e no tratamento de doenças cardiovasculares. Rev. Soc. Cardiol., 17, p. 9-14, jan./mar., 2007.
  • [22] SHAHIDI, F.; WANASUNDARA, U. N. Methods for Measuring Oxidative Rancidity in Fats and Oils. In: AKOH, C. C.; MIN, D. B. Food Lipids: Chemistry, Nutrition, and Biotechnology. 2ª ed., New York: Marcel Dekker, Inc., Cap. 14, 2002.
  • [23] SERVILI, M.; MONTEDORO, G. Contribution of phenolic compounds to virgin olive oil quality. Eur. J. Lipid Sci. Technol., v. 104, p. 602–613, 2002.
Como citar:

CROCE, D. M.; KUHN, F.; BOHN, A.; MAGRO, J. DAL; HUK, T. T. S.; SCAPINELLO, J.; "DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DO AZEITE DE OLIVA PRODUZIDO NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA", p. 4224-4231 . In: Anais do XX Congresso Brasileiro de Engenharia Química - COBEQ 2014 [= Blucher Chemical Engineering Proceedings, v.1, n.2]. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-1757, DOI 10.5151/chemeng-cobeq2014-1051-21350-172088

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações