Setembro 2016 vol. 2 num. 4 - XI Seminário de Pesquisa em Ciencias Humanas

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QUANDO HÁ ARTE? APRENDIZADO ESTÉTICO EM WITTGENSTEIN

SOUZA, Geysa G. R. de ; GRISOTTO, Américo ;

Artigo:

A estética, mesmo quando não explicitamente mencionada, tem na filosofia de Wittgenstein importância que não pode ser negligenciada. Em seus últimos escritos, inclusive, o filósofo reconhece semelhanças do filosofar com o poetizar. A criação, podendo ocorrer em qualquer área, mas citando aqui especificamente a experiência artística, não tem como objetivo criar novas formas, mas, principalmente, lançar novos olhares. Tomando a obra Investigações filosóficas como foco e limite precavido para uma inicial aproximação, o conceito, ali apresentado, de ver um aspecto se destaca no argumento inferido de um aprendizado antiessencialista da arte, no qual a pergunta pelo o que é? perde todo sentido. Uma essência da linguagem já não é possível, pois esta se constitui a partir de jogos de linguagem desenvolvidos em diferentes formas de vida. A multiplicidade de formas de vida estende também aos jogos de linguagem múltiplas possibilidades. Ou seja, a linguagem não está dada pelas regras do jogo, mas se constitui na prática dele.

Artigo:

Palavras-chave: ver como; aspecto; saber.,

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/sosci-xisepech-gt18_249

Referências bibliográficas
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Como citar:

SOUZA, Geysa G. R. de; GRISOTTO, Américo; "QUANDO HÁ ARTE? APRENDIZADO ESTÉTICO EM WITTGENSTEIN", p. 1538-1544 . In: Anais do XI Seminário de Pesquisa em Ciencias Humanas [=Blucher Social Science Proceedings, n.4 v.2]. São Paulo: Blucher, 2016.
ISSN 2359-2990, DOI 10.5151/sosci-xisepech-gt18_249

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