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Apesar de eficientes ferramentas de orientação de pessoas nos espaços públicos, os GPS podem ser inadequados para pessoas com deficiência visual, pois suas interfaces vocais representam simples apoios à sua principal interface, comumente formada por mapas gráficos em pequenas telas de celulares. Este estudo, de caráter qualitativo, busca aprimorar o design de interfaces vocais de GPS para o uso de pessoas com deficiência visual, por meio da coleta de dados de observação da utilização de modelos customizados de audiodescrição para a orientação e mobilidade, possibilitando o plano de estudo que será submetido a conselhos de ética por meio da Plataforma Brasil. Durante o levantamento bibliográfico, buscar-se-á documentação acadêmica e especializada de origem mundial sobre funcionamento, design e interface de aparelhos eletrônicos para navegação de pessoas com deficiência visual, em acervos de bibliotecas digitais e revistas acadêmicas de universidades como PUC, USP e University of Sydney, assim como em redes e bases de dados acadêmicas como Researchgate, Elsevier e Springer, utilizando-se as palavras-chave “GPS”, “map”, “guidance”, “voice”, “blind”, “mapa”, “orientação”, “mobilidade”, “voz” e “pessoa com deficiência visual”. Ponderando-se os estudos de Sacks (2007), as pesquisas de campo levarão em consideração a experiência reativa de pessoas com deficiência visual ante o uso de interfaces vocais, tratando-se os dados de modo qualitativo, conforme Flick (2009), com base nos processos cognitivos elencados por Rogers, Sharp e Preece (2013).