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O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE DA PERIFERIA SOB O OLHAR DA MÍDIA
O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE DA PERIFERIA SOB O OLHAR DA MÍDIA
PIVETA, Ruth Tainá Aparecida; CARVALHAES, Flavia Fernandes
Artigo:
Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil. Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil.
Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil. Esta pesquisa objetiva problematizar as maneiras como os aparatos midiáticos contribuem na articulação de mitos em relação aos relatos de extermínio de jovens de classes populares no Brasil. Parte-se do pressuposto de que a mídia “fala” de um lugar social localizado, que mantém relação com o contexto político e cultural de seus interlocutores. Deste modo, a mídia faz circular determinadas “verdades” sobre o extermínio de jovens na periferia, correlacionadas a premissas de anormalidade, imoralidade, insensatez, ausência de caráter, incivilidade, perigo, entre outros enunciados que operam na correlação entre juventude, classes populares e desvio. Para tanto, buscamos um diálogo principalmente com as obras “Homo sacer: o poder soberano e a vida nua” de Giorgio Agamben e “Os anormais” de Michael Foucault, na tentativa de vincular e justificar a ‘matabilidade’ de certas vidas à sua categorização como sujeitos desviantes que devem ser corrigidos, adequados, silenciados, excluídos ou, no ponto mais extremo, exterminados. Tal resgate conceitual intenciona uma tessitura de articulações entre os conceitos trabalhados pelos autores nestas obras – a vida nua e a anormalidade – e os discursos e imagens veiculadas pelos dispositivos midiáticos acerca das juventudes das classes populares em jornais de ampla circulação no Brasil.
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/sosci-xisepech-gt2_275
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Como citar:
PIVETA, Ruth Tainá Aparecida; CARVALHAES, Flavia Fernandes; "O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE DA PERIFERIA SOB O OLHAR DA MÍDIA", p-251-260.
In: Anais do XI Seminário de Pesquisa em Ciencias Humanas [=Blucher Social Science Proceedings, n.4 v.2].
São Paulo: Blucher,
2016.
ISSN 23592990,
DOI 10.5151/sosci-xisepech-gt2_275
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Ruth Tainá Aparecida PIVETA, Flavia Fernandes CARVALHAES, O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE DA PERIFERIA SOB O OLHAR DA MÍDIA, Blucher Social Sciences Proceedings, Volume 2, 2016, Pages 251-260, ISSN 23592990, http://dx.doi.org/10.5151/sosci-xisepech-gt2_275 (www.proceedings.blucher.com.br/article-details/o-extermnio-da-juventude-da-periferia-sob-o-olhar-da-mdia-23571) Palavras-chave:: ;