CIDI 2025 - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

Memória gráfica e a atuação das mulheres no Graffiti em São Luís

Graphic Memory and the role of Women in Graffiti in São Luís.

Araujo, Railde P. D ; . Farias, Bruno S. S. ; Silva, Emyla M. L. ; Goveia, Geiza S. ;

CIDI 2025:

"Este estudo analisa como o Graffiti de mulheres no Maranhão contribui para a memória gráfica urbana. Com abordagem qualitativa, foram entrevistadas 15 grafiteiras e analisadas suas obras visuais. Três achados principais emergiram: os murais funcionam como contra-arquivos urbanos; a gramática visual afrocentrada amplia o repertório estético e identitário; e a atuação nas periferias revela riscos específicos de gênero e raça. Conclui-se que o Graffiti feminino reconfigura a memória coletiva e exige políticas de preservação que envolvam as artistas, reconhecendo a legitimidade de suas narrativas no espaço público."

CIDI 2025:

This study analyzes how graffiti created by women in Maranhão contributes to urban graphic memory. Using a qualitative approach, 15 female graffiti artists were interviewed and their visual works were examined. Three key findings emerged: the murals act as urban counter-archives; the Afro-centered visual grammar expands the city's aesthetic and identity repertoire; and artistic practices in peripheral areas reveal specific risks related to gender and race. The study concludes that female graffiti reconfigures collective memory and calls for preservation policies that involve the artists, recognizing the legitimacy of their visual narratives in public space.

Palavras-chave: memória gráfica, graffiti, mulheres,

Palavras-chave: graphic memory, graffiti, women,

DOI: 10.5151/cidi2025-1091307

Referências bibliográficas
  • [1] Campos, F. de F., & Braida, F. (2021). Mulheres no Graffitti: olhar identitário cultural com base no Graffiti Queens Festival. In Anais do Pensacom Brasil 2021: GT 2 - Comunicação Popular e Alternativa (p. 2). São Paulo.
  • [2] Campos, F. de F. (2019). Ruas e cores: a grafite como arte viva na cidade. Editora Caminhar (pp. 24, 25, 40).
  • [3] Castro, C., Costa, T., & Santos, F. (2022). Women, walls and memories: Afro-feminist graffiti in North-East Brazil. Journal of Visual Culture, 21(2), 145-165. https://doi.org/10.1177/14704129221098765
  • [4] Cesar, R. S., Silva, P. A. V., & Oliveira, S. R. F. (2021). Revista Graffiti Queens: nós podemos tudo! Fortaleza: Editora Caminhar.
  • [5] Farias, P. L., & Braga, M. C. (2018). O que é memória gráfica? In P. L. Farias & M. C. Braga (Orgs.), Dez ensaios sobre memória gráfica (pp. 10–28). Blücher.
  • [6] Furtado, J. R. (2012). Tribos urbanas: os processos coletivos de criação no graffiti. Psicologia & Sociedade, 24(1), 217–22
  • [7] Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. São Paulo: Vértice.
  • [8] Lazzarin, L. (2008). Grafite e o Ensino da Arte. Educação & Realidade, 32(1), 59–73.
  • [9] Nora, P. (1994). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Revista Projeto História, 10, 7–28.
  • [10] Santos, R. E. (2008). A história do hip hop em São Luís do Maranhão: periferização da cidade e resistência político-cultural da juventude negra nos anos 1990. Outros Tempos: Pesquisa Em Foco - História, 5(6), 3.
Como citar:

Araujo, Railde P. D; . Farias, Bruno S. S.; Silva, Emyla M. L.; Goveia, Geiza S.; "Memória gráfica e a atuação das mulheres no Graffiti em São Luís", p. 1265-1279 . In: . São Paulo: Blucher, 2025.
ISSN 2318-6968, DOI 10.5151/cidi2025-1091307

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações