Fevereiro 2015 vol. 1 num. 2 - XX Congresso Brasileiro de Engenharia Química

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COMPARAÇÃO DE OLEAGINOSAS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL

LUZ, C. S. C. ; MONTEIRO, L. P. C. ; SOUZA, A. C. A. ; SANTOS, A. L. B. R. ; LIMA, M. C. ; FERRO, M. V. ;

Artigo:

Atualmente, a matriz energética mundial ainda está com o foco voltado aoscombustíveis fósseis, cujas emissões de carbono têm agravado os problemas de poluiçãoatmosférica. Uma alternativa menos poluente são os biocombustíveis, que se diferem porsua origem biológica não fossilizada. Como o Brasil é um dos maiores produtores de sojado mundo, é esta a oleaginosa mais utilizada para a produção do biodiesel brasileiro, nãose constituindo, porém, como melhor opção com relação ao rendimento de óleo. O teor deóleo no grão de soja é de cerca de 19%, enquanto que canola e girassol apresentam,respectivamente, 38 e 42%. Além disso, a produtividade de óleo (em kg/ha) tanto dacanola quanto do girassol também supera a da soja. Além dos 3 óleos já citados (canola,girassol e soja), foram estudados os óleos de coco e milho, totalizando cinco óleos. Foiutilizada a transesterificação com etanol, via catálise básica utilizando o NaOH comocatalisador. O tempo de reação foi de 30 minutos, com os óleos inicialmente a 50ºC,porém as reações ocorreram à temperatura ambiente. A síntese com o óleo de cocoapresentou o menor rendimento; as demais (canola, girassol, milho e soja), rendimentossuperiores a 70%.

Artigo:

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/chemeng-cobeq2014-1970-16616-173120

Referências bibliográficas
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Como citar:

LUZ, C. S. C.; MONTEIRO, L. P. C.; SOUZA, A. C. A.; SANTOS, A. L. B. R.; LIMA, M. C.; FERRO, M. V.; "COMPARAÇÃO DE OLEAGINOSAS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL", p. 9519-9526 . In: Anais do XX Congresso Brasileiro de Engenharia Química - COBEQ 2014 [= Blucher Chemical Engineering Proceedings, v.1, n.2]. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-1757, DOI 10.5151/chemeng-cobeq2014-1970-16616-173120

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