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Avaliação Microbiológica e Físico-Química de Queijos Probióticos Contendo Bifidobacterium Longum

Avaliação Microbiológica e Físico-Química de Queijos Probióticos Contendo Bifidobacterium Longum

Silva, Luana Sabrine ; Souza, Ana Cláudia Morais ; Maria, Marcelo Morais ; Penna, Cláudia Freire de Andrade Morais ; Silva, Washington Azevedo da ; Pires, Christiano Vieira ; Souza, Marcelo Resende ; Silva, Andréia Marçal da ;

Abstract:

Muito se discute sobre alimentos que possuam em sua composição ingredientes e/ou micro-organismos que ofereçam benefícios à saúde, chamados de “alimentos funcionais”. Os queijos têm sido uma alternativa para a incorporação de micro-organismos probióticos, pelo fato de permitirem a sobrevivência dos mesmos na matriz alimentar (maior valor de pH, alto teor de gordura e menores teores de oxigênio dissolvido, quando comparados aos leites fermentados). Objetivou-se neste trabalho elaborar um queijo funcional contendo Bifidobacterium longum como cultura probiótica. Foram elaborados queijos com e sem a adição da bactéria probiótica, sendo utilizadas embalagens tradicionais (plásticas) e modificadas (multicamadas, submetidas a vácuo). Análises microbiológicas e físico-químicas foram feitas, em três repetições, com 1, 7, 14, 21 e 28 dias de estocagem sob refrigeração. Quanto aos patógenos e deteriorantes, todas as amostras de queijo submetidas à embalagem modificada apresentaram resultados de acordo com padrões exigidos pela legislação, durante todo o período de armazenamento. Os queijos comuns e probióticos acondicionados em embalagens tradicionais apresentaram altas contagens de bolores e leveduras a partir do 14º dia. Não houve diferença (PB. longum, independentemente do tipo de embalagem. Os valores médios de umidade foram inferiores a 55% em todos os tratamentos. As maiores médias percentuais para sólidos totais e cinzas foram observadas nos queijos comuns, independentemente do tipo de embalagem. O teor de proteína mais elevado (16,38%) foi obtido no queijo comum, com embalagem tradicional. O queijo comum, com embalagem modificada, apresentou o maior teor de gordura (45,72%). Os queijos acondicionados em embalagem modificada apresentaram maiores valores de acidez titulável, sendo que o maior valor (5,32 ºD) foi verificado no queijo probiótico. Embalagens modificadas foram mais eficazes em relação à vida de prateleira dos queijos, mantendo-os dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela legislação até o final do período de estocagem. Os queijos probióticos mantiveram-se com contagens de B. longum superiores ao exigido pela legislação durante toda a estocagem, conferindo aos produtos alegação de funcionalidade.

Abstract:

Palavras-chave: alimentos funcionais, Bifidobacterium longum, embalagem modificada, probióticos, queijo tipo Minas frescal,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/foodsci-microal-157

Referências bibliográficas
Como citar:

Silva, Luana Sabrine; Souza, Ana Cláudia Morais; Maria, Marcelo Morais; Penna, Cláudia Freire de Andrade Morais; Silva, Washington Azevedo da; Pires, Christiano Vieira; Souza, Marcelo Resende; Silva, Andréia Marçal da; "Avaliação Microbiológica e Físico-Química de Queijos Probióticos Contendo Bifidobacterium Longum", p. 313-314 . In: Proceedings of the XII Latin American Congress on Food Microbiology and Hygiene [=Blucher Food Science Proceedings, v.1, n.1]. São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2359-201X, DOI 10.5151/foodsci-microal-157

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