CIDI 2025 - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

Aplicação crítica de inteligências artificiais generativas como ferramenta para o ensino de história do design gráfico: um relato de experiência

Critical application of generative artificial intelligences as a tool for teaching the history of graphic design: an experience report

Souza, Eduardo A B M ;

CIDI 2025:

Neste artigo, relatamos uma experiência pedagógica em um curso superior de tecnologia em design gráfico com a aplicação crítica de inteligência artificial generativa no ensino de história. Partindo do princípio da educação crítica de compreensão da realidade, descrevemos a atividade realizada semanalmente durante oito encontros, com o objetivo de estimular competências de repertório e reconhecimento dos elementos próprios de cada “estilo histórico” do design gráfico. A elaboração de prompts para gerar imagens segundo estilos históricos do design propiciou diálogos críticos sobre a realidade dos estudantes, a história do design e vieses das tecnologias.

CIDI 2025:

In this article, we report a pedagogical experience in a higher education course in graphic design technology with the critical application of generative artificial intelligence in the teaching of history. Starting from the principle of critical education for understanding reality, we describe the activity carried out weekly during eight meetings, with the aim of stimulating repertoire skills and recognition of the elements specific to each "historical style" of graphic design. The elaboration of prompts to generate images according to historical styles of design fostered critical dialogues about the students' reality, the history of design, and biases of the technologies.

Palavras-chave: educação crítica, inteligência artificial generativa, história do design gráfico, pós-modernismo,

Palavras-chave: critical education, generative artificial intelligences, history of graphic design, postmodernism,

DOI: 10.5151/cidi2025-1091793

Referências bibliográficas
  • [1] Berwanger, A. C., Miller, K. B., & Salomão, M. (2022). Para entender o panorama institucional do design a partir da noção de “campo” e do legado teórico de Pierre Bourdieu. Estudos em Design, 30(1). https://doi.org/10.35522/eed.v30i1385
  • [2] Brown, J. D. (2024). Automação e autonomia: Dois ensaios sobre design (E. Souza & G. Araújo, Trads.). Clube do Design.
  • [3] Brzeziński, D. (2025). Algorithmic Nostalgia: Longing for the Past in the Age of Artificial Intelligence. Em D. Brzeziński, K. Filipek, K. Piwowar, & M. Winiarska-Brodowska (Orgs.),
  • [4] Algorithms, artificial intelligence and beyond: Theorising society and culture of the 21st century. Routledge, Taylor & Francis Group.
  • [5] Cardoso, R. (2021). Modernidade em Preto e Branco: Arte e imagem, raça e identidade no Brasil, 1890-194 Companhia das Letras.
  • [6] Faustino, D. M., & Lippold, W. (2023). Colonialismo digital: Por uma crítica hacker-fanoniana(1a edição). Boitempo.
  • [7] Fernandes, S. (2019). Sintomas mórbidos: A encruzilhada da esquerda brasileira. AutonomiaLiterária.
  • [8] Fisher, M. (2020). Realismo capitalista: É mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim docapitalismo? Autonomia Literária.
  • [9] Freire, P. (2020). Pedagogia do oprimido (75a edição). Paz e Terra.
  • [10] Freire, P. (2021). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa (67edição). Paz e Terra.
  • [11] Heller, S., & Talarico, L. (2009). Design school confidential: Extraordinary class projects frominternational design schools. Rockport Publishers.hooks, bell. (2013). Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. EditoraWMF Martins Fontes.
  • [12] Jameson, F. (1997). Pós-modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio (M. E. Cevasco &
  • [13] I. C. Costa, Trads.; 2. ed). Ática.
  • [14] Kalman, T., Miller, J. A., & Jacobs, K. (1994). Good History/Bad History. Em M. Bierut (Org.),
  • [15] Looking closer: Critical writings on graphic design (1st ed, p. 25–33). Allworth Press.
  • [16] Mazzarotto Filho, M. A., van Amstel, F., Serpa, B., & Batista e Silva, S. (2023). Prospectandoqualidades relacionais anticoloniais na Educação em Design. V!RUS Journal, 1(26), 136–145.
  • [17] Meyer, R. (2023). The New Value of the Archive: AI Image Generation and the Visual Economyof ‘Style’. IMAGE: The interdisciplinary journal of image sciences, 37(1), 100–111.
  • [18] Morozov, E. (2018). Big Tech. Ubu Editora.
  • [19] Serpa, B., & Mazzarotto Filho, M. A. (2021). Eva viu a uva?: Desvelando dimensões políticasem design com Paulo Freire. Em C. B. F. Barros, C. T. Marinho, & B. R. do Nascimento (Orgs.), II Colóquio de Pesquisa e Design. Editora nadifúndio.
  • [20] Souza, E. A. B. M. (2021). A aparência e através dela: Um engajamento crítico do design gráfico. Em F. de Carvalho & D. Kronemberge (Orgs.), Recorte: Ano 1. Passeio Edicoes.
  • [21] Souza, E. A. B. M., & Cunha Filho, P. C. (2022). La huelga de estudiantes como práctica pedagógica crítica en la enseñanza del diseño gráfico. Revista Diseña, https://doi.org/10.7764/disena.Article.5
  • [22] Souza, E. A. B. M. (2023). “Compartilhar experiências e aprender coisas”: A (pré)ocupação estudantil no curso de tecnologia em design gráfico do IFPE enquanto educação emancipadora [Tese de doutorado]. Universidade Federal de Pernambuco.
  • [23] Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: Uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(3), 443–466.
Como citar:

Souza, Eduardo A B M; "Aplicação crítica de inteligências artificiais generativas como ferramenta para o ensino de história do design gráfico: um relato de experiência", p. 767-783 . In: . São Paulo: Blucher, 2025.
ISSN 2318-6968, DOI 10.5151/cidi2025-1091793

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações