Setembro 2025 vol. 13 num. 1 - 12º Congresso Internacional de Design da Informação
CIDI 2025 - Open Access.
Análise gráfica do Graffiti feminino maranhense
Análisis Gráfico del Graffiti Femenino Maranhense
Araujo, Railde P. D. ; Cruz, Jailton B. N. ; Farias, Bruno S. S. ;
CIDI 2025:
Este artigo investiga o Graffiti produzido por mulheres em São Luís (MA) como expressão da Memória Gráfica Urbana. Justifica-se pela escassez de registros sobre a produção visual feminina no espaço público. Foram aplicados questionários online e analisados murais enviados pelas artistas, com base em uma ficha fundamentada nos modelos de Twyman, Joly e Ashwin. A análise contemplou composição, cores, textos, simbolismo e contexto urbano. Os resultados revelam obras visualmente estruturadas, com uso expressivo de cores e referências culturais locais, reforçando o Graffiti como instrumento de identidade e afirmação territorial.
CIDI 2025:
This article investigates graffiti produced by women in São Luís (MA), Brazil, as an expression of Urban Graphic Memory. The study is justified by the lack of systematic records of female visual production in public spaces. Online questionnaires were administered, and murals submitted by the artists were analyzed using an evaluation framework based on the models of Twyman, Joly, and Ashwin. The analysis covered aspects such as composition, color palette, textual elements, symbolism, and urban context. The results reveal visually structured artworks with expressive use of color and strong references to local cultural identity, reinforcing graffiti as a tool for identity and territorial affirmation.
Palavras-chave: Mémoria gráfica, análise gráfica, graffiti feminino,
Palavras-chave: graphic memory, graphical analysis, female graffiti,
DOI: 10.5151/cidi2025-1091367
Referências bibliográficas
- [1] Ashwin, C. (1979). Graphic communication through ISOTYPE. Vienna: International Institute of Intellectual Cooperation.
- [2] Campos, F. de F. (2019). Ruas e cores: o graffiti como arte viva na cidade. São Paulo: Editora Caminhar.
- [3] Farias, P. L., & Braga, A. R. (2018). Memória gráfica: fragmentos para uma história das imagens gráficas no Brasil. São Paulo: Blucher.
- [4] Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. São Paulo: Centauro.
- [5] Joly, M. (1996). Introdução à análise da imagem. Campinas, SP: Papirus.
- [6] Lazzarin, M. L. (2008). Grafite e o ensino da arte. Educação & Realidade, 32(1), 59–73.
- [7] Lócio, G., & Waechter, L. (2019). Ficha de análise de artefatos gráficos: contribuições metodológicas para o campo da memória gráfica. Arcos Design, 12(1), 91–105. https://www.e-publicacoes.uerj.br/arcosdesign/article/view/40537
- [8] Nora, P. (1994). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Revista Projeto História, (10), 7–2
- [9] Santos, R. E. (2008). A história do hip hop em São Luís do Maranhão: periferização da cidade e resistência político-cultural da juventude negra nos anos 1990. Outros Tempos, 5(6), 1–12.
- [10] Twyman, M. (1986). A schema for the study of graphic language. In C. Tindale (Ed.), The Semiotic Web (pp. xx–xx). Berlin: Mouton de Gruyter.
Como citar:
Araujo, Railde P. D.; Cruz, Jailton B. N.; Farias, Bruno S. S.; "Análise gráfica do Graffiti feminino maranhense", p. 1312-1326 . In: .
São Paulo: Blucher,
2025.
ISSN 2318-6968,
DOI 10.5151/cidi2025-1091367
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações