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ESTUDO DA TERMORRESISTÊNCIA DA PECTINASE COMERCIAL DE Aspergillus niger LIVRE E IMOBILIZADA EM ESPUMA RÍGIDA DE POLIURETANO
ESTUDO DA TERMORRESISTÊNCIA DA PECTINASE COMERCIAL DE Aspergillus niger LIVRE E IMOBILIZADA EM ESPUMA RÍGIDA DE POLIURETANO
BUSTAMANTE*, C. E. V.; TORMENN, P.; PERTILE, T.; MORESCO, E.; TONIAZZO, G.; DALLAGO, R. M.
Artigo Completo:
Os processos biotecnológicos requerem enzimas estáveis sob as condições de estocagem e durante a aplicação industrial. Os estudos de termorresistência fornecem informações relacionadas à manutenção da capacidade catalíticas dos biocatalisadores, quando submetidos à ação de diversas temperaturas. Neste trabalho, foi avaliada a influência da temperatura (4°C, ambiente, 55°C e 80°C) sobre a atividade enzimática da pectinase comercial de Aspergillus niger na forma livre (líquida e liofilizada) e imobilizada in situ em espuma rígida de poliuretano (PU). As atividades pectinolíticas foram determinadas pelo método do ácido 3,5-dinitrosalicílico na reação de hidrólise da pectina cítrica em condições ótimas de reação para cada derivado enzimático. Considerando como 100 % a atividade inicial, os resultados revelaram que, nas temperaturas e tempos avaliados, o derivado imobilizado mostrou-se muito mais resistente e estável em relação à forma livre. Os melhores resultados foram a 4°C para a pectinase imobilizada, a qual apresentou hiperativação da atividade enzimática, aumentando em 98 % a atividade inicial após 229 dias de estocagem e, também, a 80°C e 55°C onde a retenção da atividade inicial foi 28,7 % e 40 % após 3 e 44 dias de armazenamento, respectivamente. Atribuiu-se esse comportamento ao microambiente gerado dentro da rede polimérica que, provavelmente, protegeu a enzima da influência da temperatura e imitou os efeitos de aglomeração e confinamento em uma célula viva.
Os processos biotecnológicos requerem enzimas estáveis sob as condições de estocagem e durante a aplicação industrial. Os estudos de termorresistência fornecem informações relacionadas à manutenção da capacidade catalíticas dos biocatalisadores, quando submetidos à ação de diversas temperaturas. Neste trabalho, foi avaliada a influência da temperatura (4°C, ambiente, 55°C e 80°C) sobre a atividade enzimática da pectinase comercial de Aspergillus niger na forma livre (líquida e liofilizada) e imobilizada in situ em espuma rígida de poliuretano (PU). As atividades pectinolíticas foram determinadas pelo método do ácido 3,5-dinitrosalicílico na reação de hidrólise da pectina cítrica em condições ótimas de reação para cada derivado enzimático. Considerando como 100 % a atividade inicial, os resultados revelaram que, nas temperaturas e tempos avaliados, o derivado imobilizado mostrou-se muito mais resistente e estável em relação à forma livre. Os melhores resultados foram a 4°C para a pectinase imobilizada, a qual apresentou hiperativação da atividade enzimática, aumentando em 98 % a atividade inicial após 229 dias de estocagem e, também, a 80°C e 55°C onde a retenção da atividade inicial foi 28,7 % e 40 % após 3 e 44 dias de armazenamento, respectivamente. Atribuiu-se esse comportamento ao microambiente gerado dentro da rede polimérica que, provavelmente, protegeu a enzima da influência da temperatura e imitou os efeitos de aglomeração e confinamento em uma célula viva.
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/chemeng-cobeqic2015-168-32626-263335
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Como citar:
BUSTAMANTE*, C. E. V.; TORMENN, P.; PERTILE, T.; MORESCO, E.; TONIAZZO, G.; DALLAGO, R. M.; "ESTUDO DA TERMORRESISTÊNCIA DA PECTINASE COMERCIAL DE Aspergillus niger LIVRE E IMOBILIZADA EM ESPUMA RÍGIDA DE POLIURETANO", p-1245-1250.
In: Anais do XI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica [=Blucher Chemical Engineering Proceedings, v. 1, n.3]. ISSN Impresso: 2446-8711.
São Paulo: Blucher,
2015.
ISSN 23591757,
DOI 10.5151/chemeng-cobeqic2015-168-32626-263335
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C. E. V. BUSTAMANTE*, P. TORMENN, T. PERTILE, E. MORESCO, G. TONIAZZO, R. M. DALLAGO, ESTUDO DA TERMORRESISTÊNCIA DA PECTINASE COMERCIAL DE Aspergillus niger LIVRE E IMOBILIZADA EM ESPUMA RÍGIDA DE POLIURETANO, Blucher Chemical Engineering Proceedings, Volume 1, 2015, Pages 1245-1250, ISSN 23591757, http://dx.doi.org/10.5151/chemeng-cobeqic2015-168-32626-263335 (www.proceedings.blucher.com.br/article-details/estudo-da-termorresistncia-da-pectinase-comercial-de-aspergillus-niger-livre-e-imobilizada-em-espuma-rgida-de-poliuretano-19807) Palavras-chave:: ;