Artigo completo - Open Access.

Idioma principal

Um olhar sobre as interações dos grupos de pesquisa da área das Ciências da Saúde do Rio Grande do Sul a partir de suas principais comunidades

Tatsch, Ana Lúcia ; Ruffoni, Janaina ; Botelho, Marisa ;

Artigo completo:

Este trabalho examina as características das redes de interação voltadas à geração e difusão de conhecimentos e inovação, estruturadas a partir dos grupos de pesquisa da área das Ciências da Saúde do RS e outras organizações (como firmas, hospitais, universidades, etc.). Isso é feito a partir da identificação dos atores centrais e suas interações; no jargão técnico, a partir das principais comunidades identificadas nas redes. As redes foram elaboradas pelo método da Social Network Analysis com dados do DGP/CNPq para os anos de 2010, 2014 e 2016. Dentre os atores centrais identificados nas comunidades, destacam-se quatro: o grupo Biomecânica do Calçado, vinculado ao Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos; a Universidade Federal do Rio Grande do Sul; o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, justo seu hospital escola; e a Universidade Federal de Santa Maria, localizada no interior do estado.

Artigo completo:

Palavras-chave: Sistemas de Inovação em Saúde; Colaborações universidade-organizações; redes de interação; Rio Grande do Sul,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/iv-enei-2019-4.4-079

Referências bibliográficas
  • [1] ALBUQUERQUE, E. M. Catching up no século XXI: construção combinada de sistemas de inovação e de bem-estar social. In: SICSÚ, J.; MIRANDA, P. (Org.). Crescimento econômico: estratégias e instituições. Rio de Janeiro: IPEA, 2009, p. 55-83.
  • [2] BARBOSA, P. R; GADELHA, C. A. G. O papel dos hospitais na dinâmica de inovação em saúde. Revista de Saúde Pública 46 (Supl), p. 68-75, 201
  • [3] BOTELHO, M. R. A.; TATSCH, A. L. Health services and innovation in Brazil: an analysis based on teaching and research hospitals in Rio Grande do Sul and Minas Gerais. In: CASSIOLATO, J. E.; SOARES, M. C. (Eds.). Health systems, equity and development. Río de Janeiro: E-papers, 2015, p. 355-381.
  • [4] BLONDEL, V. D. et al. Fast unfolding of communities in large networks. Journal of Statistical Mechanics: Theory and Experiment, [s.l.], v. 2, n. 10, p.2-12, 9 out. 2008. IOP Publishing.
  • [5] CHAVES, C. V.; ALBUQUERQUE, E. M. Desconexão no sistema de inovação do setor saúde: uma avaliação preliminar do caso brasileiro a partir de estatísticas de patentes e artigos. Revista de Economia Aplicada, n. 4, v. 10, p. 523-539, 2006.
  • [6] CONSOLI, D.; MINA, A. An evolutionary perspective on health innovation systems. Journal of Evolutionary Economics, 19, p. 297–319, 2009.
  • [7] DJELLAL, F.; GALLOUJ, F. Mapping innovation dynamics in hospitals. Research Policy, 34, p. 817-835, 2005.
  • [8] DUTRÉNIT, G.; ARZA, V. Features of Interactions between Public Research Organizations and Industry in Latin America: The Perspective of Researchers and Firms. In: ALBUQUERQUE, E. da M.; SUZIGAN, W.; KRUSS, G.; LEE, K. (Eds). Developing National Systems of Innovation: University–Industry Interactions in the Global South. Cheltenham: Edward Elgar, 2015, p. 93–119.
  • [9] ETZKOWITZ, H. The norms of entrepreneurial science: cognitive effects of the new university-industry linkages. Research Policy, 27(8), 1998.
  • [10] ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from national systems and ―mode2 to a triple helix of university-industry-government relations. Research Policy, 29 (2), 2000.
  • [11] ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Introduction to special issue. Building the entrepreneurial university: a global perspective. Science and Public Policy, 35(9), p. 627-35, 2008.
  • [12] FORAY, D.; LISSONI, E. University research and public-private interaction. In: HALL, B.; ROSEMBERG, N. (EDs) Handbooks in Economics of Innovation (vol. 1), North Holland, 2010, p. 293-314.
  • [13] GELIJNS, A. C.; ROSENBERG, N. The changing nature of medical technology development. In: ROSEMBERG, N.; GELIJNS, A. C.; DAWKINS, H. Sources of medical technology: universities and industry. Washington: National Academy Press, 1994.
  • [14] METCALFE, J. S; JAMES, A.; MINA, A. Emergent innovation systems and the delivery of clinical services: The case of intra-ocular lenses. Research Policy, v. 34, p. 1283–1304, 2005.
  • [15] MINA, A.; RAMLOGAN R.; TAMPUBOLON, G.; METCALFE, J. S. Mapping evolutionary trajectories: Applications to the growth and transformation of medical knowledge. Research Policy, v. 36, p. 789–806, 2007.
  • [16] MORLACCHI, P.; NELSON, R. R. How medical practice evolves: Learning to treat failing hearts with an implantable device. Research Policy, n. 40, issue 4, 511-525, 2011.
  • [17] MOWERY, D. C.; SAMPAT, B. N. Universities in National Innovation Systems. In: FAGERBERG, J.; MOWERY, D.C.; NELSON, R.R. (Orgs.). The Oxford Handbook of innovation. Oxford: Oxford University Press, 2006.
  • [18] NELSON, R. R.; BUTERBAUGHB, K.; PERLB, M.; GELIJNS, A. How medical know-how progresses. Research Policy, n. 40, p. 1339–1344, 2011.
  • [19] NEWMAN, M. E. J. Modularity and Community Structure in Networks. Proceedings of the National Academy of Sciences 103 (23): 8577– 82, 2006.
  • [20] PARANHOS, J.; HASENCLEVER, L. The Relevance of Industry-University Relationship for the Brazilian Pharmaceutical System of Innovation. PYKA, A.; FONSECA (Eds.) Catching Up, Spillovers and Innovation Networks in a Schumpeterian Perspective. Stuttgart: Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 2011.
  • [21] PINHO, M. Mais do que se supõe, menos do que se precisa: relações entre universidades e empresas no Brasil. In: GARCIA, R.; RAPINI, M.; CÁRIO, S. (Orgs). Estudos de Caso da Interação Universidade-empresa no Brasil. BH: UFMG/Cedeplar, 2018, p. 35-57.
  • [22] POWELL, W. W.; GIANNELLA, E. Collective Invention and Inventor Networks. In: HALL, B.; ROSEMBERG, N. (EDs) Handbooks in Economics of Innovation (vol. 1), North Holland, 2010, p. 575-605.
  • [23] RAMLOGAN, R.; MINA, A.; TAMPUBOLON, G.; METCALFE, J.S. Networks of knowledge: The distributed nature of medical innovation. Scientometrics, v. 70, N. 2, p. 459-89, 2007.
  • [24] RAPINI, M. S. Interação Universidade-Empresa no Brasil: Evidência do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 37, n. 1, 2007.
  • [25] RAPINI, M. S.; RIGHI, H. M. Interação universidade-empresa no Brasil em 2002 e 2004: uma aproximação a partir dos grupos de pesquisa do CNPq. Economia (Brasília), v. 8, 2007.
  • [26] SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M. A interação entre universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. In: SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M.; CÁRIO, S. A. (Orgs.). Em busca da inovação: interação universidade-empresa no Brasil. Economia Política e Sociedade. FAPESP, Editora Autêntica, 2011.
  • [27] THUNE, T.; MINA, A. Hospitals as innovators in the health-care system: A literature review and research agenda. Research Policy, v. 45, n. 8, p.1545-1557, out. 2016.
  • [28] WINDRUM, P.; GARCÍA-GOÑI, M. A neo-schumpeterian model of health services innovation. Research Policy, 37, p. 649–672, 2008.
Como citar:

Tatsch, Ana Lúcia; Ruffoni, Janaina; Botelho, Marisa; "Um olhar sobre as interações dos grupos de pesquisa da área das Ciências da Saúde do Rio Grande do Sul a partir de suas principais comunidades", p. 672-677 . In: Anais do IV Encontro Nacional de Economia Industrial e Inovação. São Paulo: Blucher, 2019.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/iv-enei-2019-4.4-079

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações