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Durante o processo de exploração e produção de petróleo e gás, inibidores de formação de hidratos como o monoetilenoglicol (MEG) são adicionados ao sistema, a fim de favorecer a produção e garantir a viabilidade econômica e segurança da operação. Contudo quando em contato com os íons presentes na água de formação, o MEG pode levar a diminuição da solubilidade dos sais, potencializando o processo de precipitação e, consequentemente, incrustações ocasionando bloqueio de linhas e parada da unidade. Este trabalho visa estudar o comportamento de sistemas aquosos contendo MEG e sais de carbonatos de estrôncio (SrCO3) e ferro (FeCO3), suas características e propriedades, avaliando dados de solubilidade e outros parâmetros termodinâmicos, além de validar dados da literatura sobre o carbonato de cálcio (CaCO3) em solução aquosa. A metodologia utilizada consiste na determinação da solubilidade dos carbonatos em solução aquosa contendo diferentes concentrações de MEG, sob diferentes pressões parciais de CO2 ou na ausência deste composto. O comportamento identificado a partir da avaliação dos dados de solubilidade mostra que o aumento da concentração de MEG causa uma diminuição da solubilidade dos sais no sistema e o mesmo efeito é observado para o aumento de temperatura. Já a influência aumento da pressão parcial de CO2 se dá no sentido de aumentar a solubilidade dos sais, diminuindo a quantidade de precipitado no sistema. Tais dados são fundamentais para a otimização dos projetos e operação das plantas de regeneração de MEG. 1. INTRODUÇÃO Durante o processo de produção de petróleo