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SINDROME NEFROTICA E HIPOTIROIDISMO SUBCLINICO: QUANDO TRATAR?

SINDROME NEFROTICA E HIPOTIROIDISMO SUBCLINICO: QUANDO TRATAR?

Andrade, Maria Cristina de ; Nogueira, L. A. P. ; Veiga, F. P. L. F. ; Bedram, L. G. ; Garcia, R. L. ; Leão, F. V. F. ; Cançado, M. A. P. ;

Pôster:

Justificativa

A síndrome nefrótica (SN) é caracterizada por proteinúria maciça > 50mg/kg/dia,hipoalbuminemia e edema. O aumento da permeabilidade da membrana glomerularleva a perda de albumina e outras proteínas como a transportadora de hormôniotireoidiano e a tireoperoxidase, com consequente queda da tiroxina (T4L) eaumento do hormônio tireoestimulante (TSH). Esses hormônios tem a função deativar receptores nuclerares, aumentar o metabolismo celular, inibir o sistemanervoso simpático e estimular o desenvolvimento ósseo. O TSH elevado, com ousem redução de T4L, conferem diagnóstico de hipotireoidismo e hipotireoidismosubclínico, respectivamente.

Objetivo(s)

Avaliar os níveis séricos de albumina, TSH e T4L nos pacientes portadores deSíndrome nefrótica.

Método(s)

Estudo transversal, onde foram analisados os níveis séricos de albumina, TSHe T4L de 46 pacientes com diagnóstico de SN em acompanhamento no ambulatório denefrologia pediátrica. O valor de referência utilizado foi de 3,4 a 4,5g/dlpara albumina, 0,27 a 4,2µUI/mL para o TSH e de 0,93 a 1,70ng/dL para o T4L.

Resultado(s)

Os pacientes apresentaram mediana dos níveis séricos de TSH de 4,28µUI/mL,com elevação dos níveis séricos desse hormônio em 50% deles (23/46). Dessespacientes 79% (18/23) apresentaram a forma subclínica da doença com mediana dosníveis séricos de T4L de 1,32ng/dL. A mediana dos níveis séricos de albuminados pacientes foi de 3,2g/dl, sendo evidenciado hipoalbuminemia em 52% (24/46).Em 41% (18/46) dos pacientes foi identificado hipoalbuminemia e elevação dosníveis séricos de TSH. Os níveis baixos de albumina mostraram uma correlaçãosignificativa com os níveis aumentados de TSH (odds ratio 17,1).

Conclusão(ões)

Durante a descompensação da SN, foi observado hipotireoidismo subclínico.Esse achado correlacionou-se com a hipoalbuminemia. Na vigência de compensaçãoda SN ocorre uma melhora dos níveis de TSH e de albumina. O hipotireoidismosubclínico é um fator de risco para doenças cardiovasculares, alteração dometabolismo lipídico e de carboidratos, sintomas neuromusculares e redução dometabolismo energético. Diante da importância do hormônio tireoidiano haveriabenefício no tratamento do hipotireoidismo subclínico nos pacientes comsíndrome nefrótica.

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Justificativa

A síndrome nefrótica (SN) é caracterizada por proteinúria maciça > 50mg/kg/dia,hipoalbuminemia e edema. O aumento da permeabilidade da membrana glomerularleva a perda de albumina e outras proteínas como a transportadora de hormôniotireoidiano e a tireoperoxidase, com consequente queda da tiroxina (T4L) eaumento do hormônio tireoestimulante (TSH). Esses hormônios tem a função deativar receptores nuclerares, aumentar o metabolismo celular, inibir o sistemanervoso simpático e estimular o desenvolvimento ósseo. O TSH elevado, com ousem redução de T4L, conferem diagnóstico de hipotireoidismo e hipotireoidismosubclínico, respectivamente.

Objetivo(s)

Avaliar os níveis séricos de albumina, TSH e T4L nos pacientes portadores deSíndrome nefrótica.

Método(s)

Estudo transversal, onde foram analisados os níveis séricos de albumina, TSHe T4L de 46 pacientes com diagnóstico de SN em acompanhamento no ambulatório denefrologia pediátrica. O valor de referência utilizado foi de 3,4 a 4,5g/dlpara albumina, 0,27 a 4,2µUI/mL para o TSH e de 0,93 a 1,70ng/dL para o T4L.

Resultado(s)

Os pacientes apresentaram mediana dos níveis séricos de TSH de 4,28µUI/mL,com elevação dos níveis séricos desse hormônio em 50% deles (23/46). Dessespacientes 79% (18/23) apresentaram a forma subclínica da doença com mediana dosníveis séricos de T4L de 1,32ng/dL. A mediana dos níveis séricos de albuminados pacientes foi de 3,2g/dl, sendo evidenciado hipoalbuminemia em 52% (24/46).Em 41% (18/46) dos pacientes foi identificado hipoalbuminemia e elevação dosníveis séricos de TSH. Os níveis baixos de albumina mostraram uma correlaçãosignificativa com os níveis aumentados de TSH (odds ratio 17,1).

Conclusão(ões)

Durante a descompensação da SN, foi observado hipotireoidismo subclínico.Esse achado correlacionou-se com a hipoalbuminemia. Na vigência de compensaçãoda SN ocorre uma melhora dos níveis de TSH e de albumina. O hipotireoidismosubclínico é um fator de risco para doenças cardiovasculares, alteração dometabolismo lipídico e de carboidratos, sintomas neuromusculares e redução dometabolismo energético. Diante da importância do hormônio tireoidiano haveriabenefício no tratamento do hipotireoidismo subclínico nos pacientes comsíndrome nefrótica.

Palavras-chave: -,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cissi2019-26

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

Andrade, Maria Cristina de; Nogueira, L. A. P.; Veiga, F. P. L. F.; Bedram, L. G.; Garcia, R. L.; Leão, F. V. F.; Cançado, M. A. P.; "SINDROME NEFROTICA E HIPOTIROIDISMO SUBCLINICO: QUANDO TRATAR? ", p. 51-52 . In: Anais do 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cissi2019-26

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