Pôster - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

SINAIS DE SEDE IDENTIFICADOS PELO PACIENTE INFANTIL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO

SINAIS DE SEDE IDENTIFICADOS PELO PACIENTE INFANTIL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO

RIVIERA, ANDRESSA APARECIDA ; Campana, Mariana Campos ; Fonseca, Lígia Fahl ; , ;

Pôster:

Justificativa

Diversos fatores contribuem para o surgimento da sede na criança cirúrgica,entre eles o jejum, ansiedade, medicamento anestésicos e sangramento. Oresultado é que, ao acordar da anestesia na Sala de Recuperação Anestésica(SRA), a criança apresenta sede intensa e desconfortável. No entanto, estesintoma não é valorizado, avaliado, mensurado ou registrado no pós operatórioimediato. Sendo assim este sintoma não é tratado e ocasiona outros sinais dedesconfortos que agitam a criança no pós-operatório imediato.

Objetivo(s)

Analisar os sinais percebidos pela criança cirúrgica durante a recuperaçãoanestésica em relação a sede.

Método(s)

estudo quantitativo, descritivo, transversal, realizado em um hospitalescola de grande porte no Paraná, na SRA. A intensidade da sede foi avaliadapor escala de faces (zero a quatro) e a percepção dos sinais da sede através dequestionamento com a criança, através de um roteiro semi estruturado.

Resultado(s)

A amostra foi constituída de 78 pacientes, sendo a predominância de sexomasculino (70,5%), com idade entre 4 - 12 anos (media 7,7, mediana 8,0 e desviopadrão 2,4) e classificada como ASA I (82,1%) e ASA II (17,9%). As clinicasmais prevalentes foram: infantil (59%), ortopedia (17.9%) eotorrinolaringologia (11,5%). O tempo de jejum pré-operatório variou de 6 a 72horas com media de 13,4 horas (MD = 13 e DP = 7,7). Das 78 crianças avaliadas,69 (88,4%) apresentaram sede, sendo que 33 (42,3%) referiram sede nopós-operatório e 28 (35,9%) desde o pré-operatório. A verbalização foiespontânea com 46 (59%) crianças. Das 69 crianças que referiram sede, 39% (27)queixaram-se de boca seca, 7,2% (5) garganta seca, 4,3% (3) saliva grossa 2,4%(3) apresentaram vontade de beber água e 47,8% (33) apresentaram combinação dedois ou mais sinais da sede.

Conclusão(ões)

A sede no paciente cirúrgico infantil é um sintoma prevalente e intensodurante a permanência na SRA, sendo que a criança nem sempre a verbalizaespontaneamente, mas é capaz de identificar claramente os atributosdesconfortáveis deste sintoma. A sede na criança cirúrgica precisa servalorizada e avaliada adequadamente como parte inerente do processo de cuidarno pós-operatório.

Pôster:

Justificativa

Diversos fatores contribuem para o surgimento da sede na criança cirúrgica,entre eles o jejum, ansiedade, medicamento anestésicos e sangramento. Oresultado é que, ao acordar da anestesia na Sala de Recuperação Anestésica(SRA), a criança apresenta sede intensa e desconfortável. No entanto, estesintoma não é valorizado, avaliado, mensurado ou registrado no pós operatórioimediato. Sendo assim este sintoma não é tratado e ocasiona outros sinais dedesconfortos que agitam a criança no pós-operatório imediato.

Objetivo(s)

Analisar os sinais percebidos pela criança cirúrgica durante a recuperaçãoanestésica em relação a sede.

Método(s)

estudo quantitativo, descritivo, transversal, realizado em um hospitalescola de grande porte no Paraná, na SRA. A intensidade da sede foi avaliadapor escala de faces (zero a quatro) e a percepção dos sinais da sede através dequestionamento com a criança, através de um roteiro semi estruturado.

Resultado(s)

A amostra foi constituída de 78 pacientes, sendo a predominância de sexomasculino (70,5%), com idade entre 4 - 12 anos (media 7,7, mediana 8,0 e desviopadrão 2,4) e classificada como ASA I (82,1%) e ASA II (17,9%). As clinicasmais prevalentes foram: infantil (59%), ortopedia (17.9%) eotorrinolaringologia (11,5%). O tempo de jejum pré-operatório variou de 6 a 72horas com media de 13,4 horas (MD = 13 e DP = 7,7). Das 78 crianças avaliadas,69 (88,4%) apresentaram sede, sendo que 33 (42,3%) referiram sede nopós-operatório e 28 (35,9%) desde o pré-operatório. A verbalização foiespontânea com 46 (59%) crianças. Das 69 crianças que referiram sede, 39% (27)queixaram-se de boca seca, 7,2% (5) garganta seca, 4,3% (3) saliva grossa 2,4%(3) apresentaram vontade de beber água e 47,8% (33) apresentaram combinação dedois ou mais sinais da sede.

Conclusão(ões)

A sede no paciente cirúrgico infantil é um sintoma prevalente e intensodurante a permanência na SRA, sendo que a criança nem sempre a verbalizaespontaneamente, mas é capaz de identificar claramente os atributosdesconfortáveis deste sintoma. A sede na criança cirúrgica precisa servalorizada e avaliada adequadamente como parte inerente do processo de cuidarno pós-operatório.

Palavras-chave: -,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cissi2019-01

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

RIVIERA, ANDRESSA APARECIDA; Campana, Mariana Campos; Fonseca, Lígia Fahl; , ; "SINAIS DE SEDE IDENTIFICADOS PELO PACIENTE INFANTIL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO", p. 1-2 . In: Anais do 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cissi2019-01

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações