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SEDE PRÉ-OPERATORIA: A PERCEPÇAO DA CRIANÇA

SEDE PRÉ-OPERATORIA: A PERCEPÇAO DA CRIANÇA

RIVIERA, ANDRESSA APARECIDA ; Campana, Mariana Campos ; Fonseca, Lígia Fahl ; , ;

Pôster:

Justificativa

Uma das consequências do jejum prolongado para a criança no pré-operatório éa sede. Esse desconforto é frequentemente observado em crianças durante operíodo perioperatório. Não há estratégias padronizadas para o manejo da sedeem crianças e usualmente mantêm-se a criança em jejum por períodosdemasiadamente prolongados. A criança geralmente utiliza formas de linguagemnão verbais para se expressar a respeito das novas experiências vivenciadasdurante o jejum. É nesse contexto que o desenho se revela importante pois,através dele, a criança acessa seu interior e expressa a subjetividade de seussentimentos, angústias e percepções.

Objetivo(s)

Apreender a percepção da criança sobre a sede pré-operatória, seusmecanismos de enfrentamento e as repercussões na hospitalização.

Método(s)

Estudo qualitativo utilizando o Procedimento Desenho-Estória com Tema para acoleta de dados e análise de conteúdo segundo o método proposto por Bardin.Participaram da pesquisa 15 crianças no pré-operatório imediato que aguardavamcirurgia em um hospital universitário, aos quais foi solicitado que desenhassemsua operação e aproximando-se do tema proposto, como era aguardar pela cirurgiaem jejum.

Resultado(s)

Emergiram duas categorias: Sofrendo com a sede e Enfrentando a sede e ojejum. As crianças representam a sede como sensação desconfortável, pior atéque a fome. Algumas procuram se distrair brincando, outras molham a boca paradiminuir a sede e há as que inclusive tentam burlar o jejum.

Conclusão(ões)

Esse momento a percepção da sede pela criança é desenvolvida, por vezes,diferentemente da percepção que apresentavam fora do contexto cirúrgico. Arepresentação, agora, é influenciada por múltiplos fatores, físicos, sociais eemocionais, caracterizada pelo aspecto de proibição, negação que é até, muitasvezes, interpretada como falta de cuidado. Elas, dessa forma, percebem a sedepré-operatória como causadora de grande desconforto, principalmente peloressecamento da cavidade orofaríngea que apresentam. Desenvolvem formas deenfrentamento passivas diante desse problema, aceitando vivenciar a sede eutilizando artifícios para se distrair e não pensar na sede. Esse sofrimento,no entanto, lhes causa tanta ansiedade que, por vezes, chegam a burlar regras etentar beber água escondido.

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Justificativa

Uma das consequências do jejum prolongado para a criança no pré-operatório éa sede. Esse desconforto é frequentemente observado em crianças durante operíodo perioperatório. Não há estratégias padronizadas para o manejo da sedeem crianças e usualmente mantêm-se a criança em jejum por períodosdemasiadamente prolongados. A criança geralmente utiliza formas de linguagemnão verbais para se expressar a respeito das novas experiências vivenciadasdurante o jejum. É nesse contexto que o desenho se revela importante pois,através dele, a criança acessa seu interior e expressa a subjetividade de seussentimentos, angústias e percepções.

Objetivo(s)

Apreender a percepção da criança sobre a sede pré-operatória, seusmecanismos de enfrentamento e as repercussões na hospitalização.

Método(s)

Estudo qualitativo utilizando o Procedimento Desenho-Estória com Tema para acoleta de dados e análise de conteúdo segundo o método proposto por Bardin.Participaram da pesquisa 15 crianças no pré-operatório imediato que aguardavamcirurgia em um hospital universitário, aos quais foi solicitado que desenhassemsua operação e aproximando-se do tema proposto, como era aguardar pela cirurgiaem jejum.

Resultado(s)

Emergiram duas categorias: Sofrendo com a sede e Enfrentando a sede e ojejum. As crianças representam a sede como sensação desconfortável, pior atéque a fome. Algumas procuram se distrair brincando, outras molham a boca paradiminuir a sede e há as que inclusive tentam burlar o jejum.

Conclusão(ões)

Esse momento a percepção da sede pela criança é desenvolvida, por vezes,diferentemente da percepção que apresentavam fora do contexto cirúrgico. Arepresentação, agora, é influenciada por múltiplos fatores, físicos, sociais eemocionais, caracterizada pelo aspecto de proibição, negação que é até, muitasvezes, interpretada como falta de cuidado. Elas, dessa forma, percebem a sedepré-operatória como causadora de grande desconforto, principalmente peloressecamento da cavidade orofaríngea que apresentam. Desenvolvem formas deenfrentamento passivas diante desse problema, aceitando vivenciar a sede eutilizando artifícios para se distrair e não pensar na sede. Esse sofrimento,no entanto, lhes causa tanta ansiedade que, por vezes, chegam a burlar regras etentar beber água escondido.

Palavras-chave: -,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cissi2019-02

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

RIVIERA, ANDRESSA APARECIDA; Campana, Mariana Campos; Fonseca, Lígia Fahl; , ; "SEDE PRÉ-OPERATORIA: A PERCEPÇAO DA CRIANÇA", p. 3-4 . In: Anais do 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cissi2019-02

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