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Um dos principais problemas no descarte de efluente é a presença de metais pesados, pois reduzem a capacidade autodepurativa das águas devido à ação tóxica sobre os microrganismos. A casca do café possui propriedades adsortivas, com capacidade de se encharcar de liquido, permitindo que o fluido introduza em seu interior. O Brasil é o maior produtor mundial de café, responsável por 31,9% com 49,64 milhões de sacas. Neste sentido, o presente trabalho buscou-se aliar a alta capacidade de adsorção da casca de café ao tratamento de um efluente sintético. Para a realização das análises, foi preparado um efluente sintético com Cádmio e Cromo, tratou-se a casca de café, utilizando três concentrações (g/L) de adsorvente e em dois difrentes tempos de adsorção. Com a adsorção foi alcançado um remoção de até 24,19% de Cádmio e 38,95% de Cromo com a menor massa testada nos experimentos.