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Os efeitos da poluição são observados desde a antiguidade, mas o marco desta intempérie foi com a Revolução Industrial, na qual a população foi afetada em proporções imensuráveis. Nas últimas décadas, a urbanização acelerada ocasionou o aumento exacerbado no consumo de energia e nas emissões oriundas da queima de combustíveis fósseis. Diante disto, a poluição destaca-se como um dos entraves ambientais mais complexos, a qual agride o sistema respiratório humano, além de impactar de forma negativa sobre a fauna e flora. Dessa forma, o monitoramento da qualidade do ar, como no caso o município de Paragominas que apresenta o selo de município verde, se porta como uma das principais ferramentas para a manutenção de níveis seguros de poluentes na atmosfera. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade do ar no município de Paragominas através de relatos e opiniões de profissionais atuantes na área ambiental, bem como verificar se as legislações vigentes estão sendo cumpridas; além de comparar a qualidade do ar atualmente com a de décadas passadas. A metodologia utilizada nesta pesquisa exploratória foi observativa, sistemática, direta, in situ e com dados pretéritos; complementada com pesquisa bibliográficas e entrevistas semiestruturadas que foram aplicadas à empresas de consultoria ambiental e órgãos competentes, como a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) do Estado do Pará. O estudo foi realizado no município de Paragominas, situado na região do nordeste do Pará, possuindo como principal via de comunicação e transporte a Rodovia Belém-Brasília (BR-010). Os dados obtidos indicam que o ambiente apresenta melhoria, se comparado as três últimas décadas, porém o mesmo não se encontra em um patamar excelente e que se enquadre no cenário “verde” no qual o município se insere. De acordo com os dados das entrevistas, revelou-se um conflito de ideias e opiniões no que se refere a atual condição do ar da cidade. Dessa forma, evidencia-se que apesar da qualidade do ar no município ter melhorado, as legislações vigentes não estão sendo cumpridas na sua totalidade, como no caso da lei municipal n. 644:2007, que se refere a Política Municipal de Meio Ambiente.