Artigo completo - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

PERFIL ESPACIAL DAS MICRORREGIÕES CRIATIVAS NO BRASIL

Spatial profile of creative microregions in Brazil

Borges, Nathan Freire ; Montenegro, Rosa Livia ;

Artigo completo:

As cidades criativas têm a capacidade de influenciar suas economias, unir agentes econômicos e beneficiar regiões vizinhas, garantindo uma interação demográfica e um estímulo para os atores locais preocupados com valores culturais e inovação. O objetivo geral do trabalho foi identificar, caracterizar e analisar o perfil espacial e a capacidade criativa das microrregiões brasileiras. Por intermédio da análise de componentes principais (ACP) e da análise exploratória de dados espaciais (AEDE) foram identificadas quatro categorias que caracterizam as microrregiões brasileiras, com base nos indicadores abordados literatura da área. Os resultados mostraram que as categorias das microrregiões criativas e desenvolvidas, das microrregiões densas e violentas, das microrregiões com potencial turístico e das microrregiões com dinamismo cultural e tecnológico exibem grandes diferenças em seu perfil criativo, aprofundadas pelas desigualdades econômicas e sociais do País.

Artigo completo:

Creative cities can affect their economies, unite economic agents and benefit neighboring regions, ensuring demographic interaction and stimulating local actors concerned with cultural values and innovation. The general objective of the work was to identify, characterize and analyze the spatial profile and the creative capacity of Brazilian micro-regions. Through the analysis of principal components (ACP) and the exploratory analysis of spatial data (AEDE), Brazilian micro-regions were identified in four categories, based on the indicators covered in the literature. The results showed that the categories of creative and developed micro-regions, dense and violent micro-regions, micro-regions with tourist potential, and micro-regions with cultural and technological dynamism exhibit great differences in their creative profile, deepened by the country's economic and social inequalities.

Palavras-chave: Microrregiões criativas; Inovação; Economia Regional; Análise Multivariada.,

Palavras-chave: Creative microregions; Innovation; Regional Economy; Multivariate analysis.,

DOI: 10.5151/v-enei-632

Referências bibliográficas
  • [1] ALMEIDA, E. S. DE. Curso de Econometria Espacial Aplicada. Piracicaba: [s.n.].
  • [2] BARRETTO, L. Economia Criativa: potencial a explorar. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 16.
  • [3] BENDASSOLLI, P. F. et al. Indústrias Criativas : Definição , Limites E Possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 49, n. 1, p. 10–18, 2009.
  • [4] BILLE, Trine; SCHULZE, Günther G. Culture in Urban and Regional Development. In: GINSBURGH, Victor A.; THROSBY, David (ed). Handbook of the Economics of Art and Cuture. 1 ed. Elsevier B.V., 2006. p. 1051 – 1099.
  • [5] CAVES, R. Creative industries: contracts between art and commerce. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 2000.
  • [6] CORAZZA, R. I. Criatividade, inovação e economia da cultura: abordagens multidisciplinares e ferramentas analíticas. Revista Brasileira de Inovação, Campinas (SP), v. 12, n. 1, p. 207–231, 2013.
  • [7] COSTA, A. D.; SOUZA-SANTOS, E. R. DE. Economia criativa: novas oportunidades baseadas no capital intelectual. Revista Economia & Tecnologia, v. 7, n. 2, 2011.
  • [8] FIRJAN. Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. p. 44, 2019.
  • [9] FLORIDA, R. Cities and the creative class. American Sociological Association, p. 3–19, 2004.
  • [10] HONGYU et al. Análise de componentes principais: resumo teórico, aplicação e interpretação. E&S – Engeneering and Science. v.1 ed. 5. 2015. p. 83 – 90.
  • [11] KAGEYAMA, Peter. Cidade Criativa. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 20 p. 54 – 59.
  • [12] LANDRY, C. The creative city: a toolkit for urban regeneration. 2. ed. Londres: Comedia earthscan, 2008. v. 36.
  • [13] LIN, C. C. R. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 150 – 161.
  • [14] MACHADO et al. Desenvolvimento urbano, Economia Criativa e produção solidária em uma metrópole brasileira. In: LEITÃO, C.; MACHADO, A. F. (Org.). Por uma Brasil Criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. 1. ed. Belo Horizonte: Código, 2016. cap.10, p. 239 – 267.
  • [15] MARTINS, R. B. Lisboa, criativa?. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 78 – 83.
  • [16] MARTINS, Rolando Borges. Lisboa, criativa?. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 78 – 83.
  • [17] MELGUIZO J. Medellin, uma cidade criativa. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 44 – 49.
  • [18] NYKO, Diego; Zendron, Patricia. Economia Criativa. In: PUGA, Fernando Pimentel; CASTRO, Lavínia Barros de (Org.). Visão 2035 : Brasil, país desenvolvido : agendas setoriais para alcance da meta. 1. ed. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, 20 437 p. 259 – 288. ISBN 9788587545640.
  • [19] OLIVEIRA et al. Economia criativa e cidades criativas: delimitação de conceitos e um breve estudo sobre o Polo Cinematográfico de Paulínia (SP). Temática, v. 11, n. 8, p. 109–121, 2015.
  • [20] OLIVEIRA, Luiz Antônio Gouveia. Cultura, criatividade e desenvolvimento territorial: reflexões sobre Redes e Sistemas Produtivos de Economia Criativa. In: LEITÃO, C.; MACHADO, A. F. (Org.). Por uma Brasil Criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. 1. ed. Belo Horizonte: Código, 2016. cap.6, p. 109 – 125.
  • [21] PWC. Perspectives from the Global Entertainment and Media Outlook 2017-20 p. 44, 2017.
  • [22] REIS, A. C. F. Cidades criativas - burilando um conceito em formação. IARA Revista de Moda, Cultura e Arte, v. 4, n. 1, p. 127–139, 2011.
  • [23] REIS, A. C. F. Micro e pequenas empresas no cenário brasileiro – desafios e oportunidades. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 162 – 169.
  • [24] REIS, A. C. F.; URANI, A. Cidades criativas – perspectivas brasileiras. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 30 – 37.
  • [25] STRICKLAND, Bill. Cidade Criativa. In: REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA, Peter (Org.). Cidades Criativas – perspectivas. 1 ed. São Paulo: Garimpo de Soluções & Creative Cities Productions, 2011. p. 50 – 53.
  • [26] UNCTAD/DITC/TED. Trends in International Trade in Creative Industries. [s.l: s.n.].
  • [27] UNCTAD/DITC, U. N. Creative Eonmoy Report 2008. [s.l: s.n.].
  • [28] VIEIRA, E. T.; SANTOS, F. R.; CARNIELLO, M. F. Economia Criativa E O Desenvolvimento No Município De Taubaté-Sp. Revista Brasileria de Gestão e Desenvolvimetno Regional, v. 12, n. 2, p. 161–184, 2012.
Como citar:

Borges, Nathan Freire; Montenegro, Rosa Livia; "PERFIL ESPACIAL DAS MICRORREGIÕES CRIATIVAS NO BRASIL", p. 284-303 . In: Anais do V Encontro Nacional de Economia Industrial e Inovação (ENEI): “Inovação, Sustentabilidade e Pandemia”. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/v-enei-632

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações