Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MENINGITES NO ESTADO DE GOIÁS: 2007 A 2018

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MENINGITES NO ESTADO DE GOIÁS: 2007 A 2018

Borges , Ana Clara Tonelli Ursulino ; Ribeiro , Mylena Jorge Alarcon ; Espíndola, Mariana Fernandes ;

Trabalho Epidemiológico:

**INTRODUÇÃO:** A meningite é caracterizada por inflamação das leptomeninges, podendo atingir o espaço subaraquinoide e as membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. O tratamento se baseia na etiologia  e a prevalência é variável de acordo com a faixa etária e a localização geográfica, um motivo fundamental que justifica a necessidade de estudos epidemiológicos sobre o tema. **OBJETIVOS: **Traçar um perfil epidemiológico dos casos de meningite em Goiás entre os anos de 2007 a 2018. **MÉTODOS: **Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consultas à base de dados Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) abrangendo o período entre 2008 à 2018. Utilizando as variáveis: casos confirmados por ano, por sorogrupo, por faixa etária, por critério confirmatório, por etiologia, por evolução e mês de notificação. **RESULTADOS: **Encontramos um total de 4556 casos confirmados de meningite no estado de Goiás. A faixa etária com maior incidência é dos 20 aos 39 anos, apresentando 23,75% dos casos (1082). Porém, há uma forte incidência (13,9%) entre menores de 1 ano, apresentando caráter bimodal. O ano de 2012 foi responsável pelo maior número de casos notificados, sendo 11,8% do total. As notificações apresentaram-se relativamente constantes durante o ano, sendo ligeiramente maior nos meses de dezembro e janeiro. Em relação ao sorogrupo, os três primeiros em ordem decrescente foram: Y (13,7%), A (9,2%) e C (6,1%), respectivamente. Nas etiologias, a meningite viral fica entre as mais prevalentes, com um total de 1457 casos, resultando em 32% dos casos; seguido da meningite bacteriana com 23,2%, e as meningites de etiologia não especificada com 12,3%. Os métodos para confirmação mais utilizados foram: quimiocitológico (36,1%), cultura (15,1%) e clínico (5,7%). Na evolução da doença a maior prevalência é a alta dos casos em 78,6% seguida por óbito com 11,4%. **CONCLUSÕES: **O estado de Goiás apresentou o maior número de notificações do centro-oeste, informação relevante para equacionarmos a qualidade da saúde pública ofertada em relação aos outros estados da federação. A incidência é bimodal com maior prevalência em adultos jovens, sendo a meningite viral a que mais acometem estes indivíduos. Apesar da grande resolutividade, 11,4% dos casos resultam em óbito.

Trabalho Epidemiológico:

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DOI: 10.5151/cesmed2019-53

Referências bibliográficas
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Como citar:

Borges , Ana Clara Tonelli Ursulino; Ribeiro , Mylena Jorge Alarcon; Espíndola, Mariana Fernandes; "PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MENINGITES NO ESTADO DE GOIÁS: 2007 A 2018", p. 527-529 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-53

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