Artigo Completo - Open Access.

Idioma principal | Segundo idioma

PERCURSOS EM ZIGUEZAGUE EM ROTAS DE FUGA E A SUA INFLUÊNCIA NO FLUXO DE EVACUAÇÃO DE PEDESTRES

PERCURSOS EM ZIGUEZAGUE EM ROTAS DE FUGA E A SUA INFLUÊNCIA NO FLUXO DE EVACUAÇÃO DE PEDESTRES

Nappi, Manuela Marques Lalane ; Souza, João Carlos ;

Artigo Completo:

Pesquisas sobre a dinâmica de pedestres são capazes de prever que pequenas características arquitetônicas do entorno podem ter grandes efeitos no comportamento de multidões bem como no fluxo de pedestres. O formato de funil próximo a uma saída, por exemplo, é capaz de evitar um entupimento e percursos em ziguezague são úteis em situações de pânico, ainda que acarretem desconforto, devendo-se analisar o seu custo/benefício para situações normais. A partir de simulações computacionais baseadas no Modelo de Força Social, são analisados neste trabalho três projetos de um ambiente fechado, destinado à reunião de público com concentração. Diferentes desenhos de rotas de fuga buscam comparar a eficácia de percursos em ziguezague em relação a percursos retos, tanto para situações normais quanto de emergência. As simulações realizadas evidenciaram que a presença de percursos em ziguezague após o gargalo não foi capaz de gerar fluxos de evacuação mais eficazes. Já a presença do painel em ziguezague antes do gargalo mostrou-se eficaz nas situações de maior densidade de pessoas, com redução de até 11,23 % no tempo total de evacuação.

Artigo Completo:

Pesquisas sobre a dinâmica de pedestres são capazes de prever que pequenas características arquitetônicas do entorno podem ter grandes efeitos no comportamento de multidões bem como no fluxo de pedestres. O formato de funil próximo a uma saída, por exemplo, é capaz de evitar um entupimento e percursos em ziguezague são úteis em situações de pânico, ainda que acarretem desconforto, devendo-se analisar o seu custo/benefício para situações normais. A partir de simulações computacionais baseadas no Modelo de Força Social, são analisados neste trabalho três projetos de um ambiente fechado, destinado à reunião de público com concentração. Diferentes desenhos de rotas de fuga buscam comparar a eficácia de percursos em ziguezague em relação a percursos retos, tanto para situações normais quanto de emergência. As simulações realizadas evidenciaram que a presença de percursos em ziguezague após o gargalo não foi capaz de gerar fluxos de evacuação mais eficazes. Já a presença do painel em ziguezague antes do gargalo mostrou-se eficaz nas situações de maior densidade de pessoas, com redução de até 11,23 % no tempo total de evacuação.

Palavras-chave: Arquitetura; Design de rotas de fuga; Percursos em ziguezague; Simulação Computacional; Modelo de Força Social.,

Palavras-chave: Arquitetura; Design de rotas de fuga; Percursos em ziguezague; Simulação Computacional; Modelo de Força Social.,

DOI: 10.5151/spolm2019-144

Referências bibliográficas
  • [1] HELBING, D.; FARKAS, I.; MOLNÁR, P.; VICSEK, T. Simulation of Pedestrian Crowds in Normal and Evacuation Situations. In: Schreckenberg, M.; Sharma, S. (eds). Pedestrian and Evacuation Dynamics. Springer, Berlin, p. 21-58, 2002. [2] HELBING, D.; JOHANSSON, A. Pedestrian, Crowd and Evacuation Dynamics. In: Encyclopedia of complexity and System Science, p. 6476–6495, 201 [3] SHUKLA, P. Genetically Optimized Architectural Designs for Control of Pedestrian Crowds. In: KORB, K., RANDALL, M.; HENDTLASS, T. (eds). Artificial Life: Borrowing from Biology. ACAL. Lecture Notes in Computer Science, 5865. Springer, Berlin, Heidelberg, p. 22-31, 2009. [4] HELBING, D.; MOLNÁR, P. 1995. Social force model for pedestrian dynamics. Physical Review E. v. 51, n. 5, p. 4282-4286, 1995. https://doi.org/10.1103/PhysRevE.54282. [5] HUGHES, R. A continuum theory for the flow of pedestrians. Transportation Research Part B: Methodological, v. 36, n. 6, p. 507-535, 2002. https://doi.org/10.1016/S0191- 2615(01)00015-7. [6] HELBING, D.; FARKAS I.; VICSEK, T. Simulating dynamical features of escape panic. Nature, v. 407, p. 487–490, 2000. [7] HELBING, D.; BUZNA, L.; JOHANSSON, A.; WERNER, T. Self-Organized Pedestrian Crowd Dynamics: Experiments, Simulations, and Design Solutions. Transportation Science, v. 39, n. 1, p. 1-24, 2005. [8] BURD, M.; SHIWAKOTI, N.; SARVI, M.; ROSE. G. Nest architecture and traffic flow: large potential effects from small structural features. Ecological Entomology, v. 35, n. 4, p. 464-468, 2010. https://doi.org/10.1111/j.1365-2312010.01202.x. [9] GANEM, J. A behavioral demonstration of Fermat's principle. The Physics Teacher, v. 36, n. 2, p. 76-78, 1998. https://doi.org/10.1119/880019. [10] HELBING, D.; KELTSCH, J.; MOLNÁR, P. Modelling the evolution of human trail systems. Nature, v. 388, n. 6637, p. 47-50, 1997. [11] HENDERSON, L F. The Statistics of Crowd Fluids. Nature, v. 229, n. 5284, p. 381- 383, 197 [12] PREDTETSCHENSKI, W. E; MILINSKI, A. Personenströme in Gebäuden: Berechnungsmethoden für die Projektierung. Rudolf MÄuller, KÄoln-Braunsfeld, 197 [13] WEIDMANN, U. Transporttechnik der Fussgäanger. In: Schriftenreihe des Instituts für Verkehrsplanung, Transporttechnik, Straβen- und Eisenbahnbau, ETH Zürich, 1993. [14] HELBING, D.; FARKAS I.; VICSEK T. Crowd Disasters and Simulation of Panic Situations. In: BUNDE, A.; KROPP, J.; SCHELLNHUBER, H. (eds). Science of Disaster: Climate Disruptions, Heart Attacks and Market Crashes. Springer, Berlin, p. 331-350, 200 [15] HENDERSON, L. F. On the Fluid Mechanics of Human Crowd Motion. Transportation Research, v. 8, n.6, p. 509-515, 1974. https://doi.org/10.1016/0041- 1647(74)90027-6. [16] DUIVES, D.; DAAMEN, W.; HOOGENDOORN, S. State-of-the-art crowd motion simulation models. Transportation research part C: emerging technologies v. 37, p. 193–209, 2013. [17] HOOGENDOORN, S. P.; BOVY, P. H. L. Pedestrian route-choice and activity scheduling theory and models. Transportation research part B: methodological, v. 38, n. 2, p. 169–190, 2004. https://doi.org/10.1016/S0191-2615(03)00007-9. [18] HELBING, D.; MOLNÁR, P. Self-organization phenomena in pedestrian crowds. Statistical Mechanics, 1997. [19] HELBING, D., JOHANSSON, A.; AL-ABIDEEN, H. Z. Dynamics of crowd disasters: an empirical study. Physical review E, v. 75, n. 4, p. 046109, 2007. [20] SANTA CATARINA. IN 009/DAT/CBMSC – Sistema de Saídas de Emergência. Estabelecer e padronizar critérios de projetos de saída de emergência. Florianópolis: Corpo de Bombeiros Militar De Santa Catarina, 2014. 46 p. [21] PTV – PLANUNG TRANSPORT VERKEHR AG. PTV VISSIM 9 User’s Manual. Karlsruhe: PTV AG, 2016. [22] LIMA, F.; OLIVEIRA, D.; SAMED, M. Simulação e Cenários como Preparação para Desastres. In: LEIRAS, A.; YOSHIZAKI, H.; SAMED, M.; GONÇALVES, M. (orgs.). Logística Humanitária. 1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017, p. 251-272.
Como citar:

Nappi, Manuela Marques Lalane; Souza, João Carlos; "PERCURSOS EM ZIGUEZAGUE EM ROTAS DE FUGA E A SUA INFLUÊNCIA NO FLUXO DE EVACUAÇÃO DE PEDESTRES", p. 1985-1995 . In: Anais do XIX Simpósio de Pesquisa Operacional & Logística da Marinha. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2175-6295, DOI 10.5151/spolm2019-144

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações