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Os lixiviados gerados em aterros sanitários apresentam composição variada e complexa, o que dificulta o seu tratamento por um único processo. A técnica de oxidação em água supercrítica (OASc) tem sido eficiente para a degradação dos poluentes desse efluente; entretanto, tem sido verificada a formação de nitrogênio amoniacal total (N-NH3) após esse processo. Diante disso, este estudo objetivou avaliar a influência da temperatura de OASc na remoção de N-NH3 do lixiviado pré-tratado do aterro sanitário de Maringá-PR. A OASc foi realizada com pressão de 23 MPa, temperaturas de 600 e 700 °C e tempos espaciais de 31 e 32 s, respectivamente. A OASc, em ambas as temperaturas, se apresentou eficiente na despoluição do lixiviado, no entanto, não foi capaz de remover completamente o N-NH3, embora o aumento de temperatura tenha favorecido a oxidação de compostos nitrogenados. Dessa forma, condições ainda mais severas de operação seriam necessárias para promover a completa remoção desse composto recalcitrante. Alternativamente, processos específicos poderiam ser adicionados sequencialmente a OASc como, por exemplo, a adsorção.