Julho 2017 vol. 4 num. 2 - IX SBEA + XV ENEEAmb + III FLES

Artigo Completo - Open Access.

Idioma principal

MONITORAMENTO QUANTITATIVO DE MATERIAL PARTICULADO NA REGIÃO CENTRAL DE GOIÂNIA – GO

Silva, Adivania Cardoso da ; Santos, Nadine de Paula ; Roque, Bruno dos Santos Ferreira ; Gomes, Ana Carla Fernandes ;

Artigo Completo:

Material particulado são partículas no estado sólido ou líquido com diâmetro aerodinâmico menor que 100 micrômetros, que tem sido considerado um poluente atmosférico associado a problemas respiratórios, devido a sua capacidade de penetração no organismo e atingir os alvéolos pulmonares. A proposta deste trabalho foi monitorar concentrações de material particulado (MP) na região central de Goiânia – GO, utilizando um amostrador de particulado fino e grosso (AFG) por meio da filtragem sequencial do ar atmosférico e da coleta do material particulado por impactação inercial em duas frações separadas. Através desse monitoramento quantificou-se concentrações de material particulado fino e grosso, MP2,5 e MP10, respectivamente, em microgramas por metros cúbicos, na Praça do Trabalhador em Goiânia. Os valores do material particulado quantificado na região central da cidade de Goiânia – GO, no período de dezembro de 2015, apresentando média de concentração de 11,4946μg.m-3 e 8,9121 μg.m-3 com desvio médio de 6,8983 e 4,6625 para MP2,5 e MP10, respectivamente, com pico acentuado de concentração para o MP2,5 fora do permitido segundo a Organização Mundial de Saúde. Considerando que a melhoria da qualidade de vida das pessoas depende de um meio ambiente saudável logo é preciso monitorar, dentre outros aspectos, a qualidade do ar a fim de verificar se suas condições garantem o direito à saúde, e como forma de perpetuar esse direito constitucional, faz-se necessário à adoção de medidas mitigadoras, eliminadoras ou compensatórias a esse meio, através da proposição de parâmetros legais, políticas e ações de prevenção, até então não estabelecidos.

Artigo Completo:

Palavras-chave: Monitoramento, atmosfera, medidas mitigadoras, material particulado,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/xveneeamb-232

Referências bibliográficas
  • [1] CALIJURI M. do C.; CUNHA D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 832 p.
  • [2] CASTANHO A.D. de A. A Determinação Quantitativa de Fontes de Material Particulado na Atmosfera da Cidade de São Paulo. São Paulo, 131 p., 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo.
  • [3] CESAR A. C. G. et al., Associação entre exposição ao material particulado e internações por doenças respiratórias em crianças. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 47, n. 6, p. 1209-1212, 201
  • [4] COLLS, J. Air Pollution. USA: SPON Press Taylor & Francis Group, 2002.
  • [5] COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Material particulado inalável fino (MP2,5) e grosso (MP10) na atmosfera da região metropolitana de São Paulo (2006 – 2008). São Paulo; CETESB, 2008.
  • [6] COSTA E SILVA, P. H. Caracterização química de material particulado fino e grosso em Goiânia, GO. Goiânia, 49 p., 2015. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) – Instituto Federal de Goiás.
  • [7] DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO de Goiás - DENATRAN. Evolução da Frota por Município, 2013. Disponível em: http://www.segplan.go.gov.br. Acesso em 05 jan. 2015.
  • [8] GODISH, T. Air quality. Boca Raton: CRC Press, LLC, 1997. 480 p.
  • [9] LOPES F. Caracterização química do material particulado suspenso na atmosfera empregando a fluorescência de raios X dispersiva em energia (EDXRF). Piracicaba, 106 p., 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo.
  • [10] MAIS SECO, inverno pode aumentar casos de doenças respiratórias. Disponível em: http://www.saude.go.gov.br/view/4747/mais-seco-inverno-pode-aumentar-casos-de-doencas-respiratorias. Acesso em: 19 ago. 2016.
  • [11] MATSUMOTO, E. Estudo da Contaminação Ambiental Atmosférica e de Águas Superficiais, Empregando a Fluorescência de Raios X Dispersiva em Energia (EDXRF) e Reflexão Total (TXRF). Campinas, 150 p., 2000. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas.
  • [12] NETO, A. S. et al., O processo de transformação da gestão ambiental. In: ____. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2009. P. 23-65.
  • [13] NETTO, P.E.A. Modelos receptores aplicados à determinação da estrutura de fontes de aerossóis remotos. São Paulo, xxx p., 1995. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo.
  • [14] PASQUALETTO, A. Ar. Goiânia: UCG/Kelps, 2009. 104 p.
  • [15] PHILIPPI JÚNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005. 842 p.
  • [16] ROCHA J. C. et al., Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2009. 256 p.
  • [17] ROMÃO, R. Relação entre baixo peso ao nascer e a poluição do ar no município de Santo André, SP. São Paulo, 27 p., 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo.
  • [18] SILVA A. M. C. da et al., Material particulado originário de queimadas e doenças respiratórias. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 47, n. 2, p. 345-52, 2013.
  • [19] WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Air Quality Guidelines for Particulate Matter, Ozone, Nitrogen Dioxide and Sulphur Dioxide. Global update 2005. Summary of Risk Assessment. Geneva, 2006.
Como citar:

Silva, Adivania Cardoso da; Santos, Nadine de Paula; Roque, Bruno dos Santos Ferreira; Gomes, Ana Carla Fernandes; "MONITORAMENTO QUANTITATIVO DE MATERIAL PARTICULADO NA REGIÃO CENTRAL DE GOIÂNIA – GO", p. 2312-2321 . In: . São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/xveneeamb-232

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações