Junho 2019 vol. 2 num. 1 - Encontro Anual da Biofísica 2019

Resumo - Open Access.

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MELATONINA REDUZ A EXCITABILIDADE DE NEURÔNIOS DO GANGLIO DA RAIZ DORSAL COM INFLEXÃO NA FASE DE REPOLARIZAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

MELATONINA REDUZ A EXCITABILIDADE DE NEURÔNIOS DO GANGLIO DA RAIZ DORSAL COM INFLEXÃO NA FASE DE REPOLARIZAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

Abreu, Klausen Oliveira ; Santos, Nathalia Maria Silva dos ; Rabelo, Laís Kelly Maciel ; Silva, Francisco Walber Ferreira da Teixeira ; Souza, Andrelina Noronha Coelho de ; Cipolla Neto, Jose ; Cardoso, José Henrique Leal ;

Resumo:

A melatonina é um neuro-hormônio produzido principalmente pela glândula pineal e sua secreção ocorre exclusivamente no período noturno. Além da regulação do ritmo circadiano, a melatonina possui diversos efeitos biológicos já relatados, como: antioxidante, neuroprotetor, efeito inibitório sobre a excitabilidade neuronal no sistema nervoso central e sobre o sistema nervoso periférico, como nos neurônios N0 do gânglio da raiz dorsal (GRD). Entretanto, não se sabe o efeito desse hormônio sobre neurônios nociceptores. Metodologia: Assim, objetivamos investigar os efeitos da melatonina sobre a excitabilidade de neurossomas (Ninf) do gânglio da raiz dorsal (GRD) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar com massa corpórea compreendida entre 200-300g. Após o sacrifício foram dissecados os GRDs localizados entre os segmentos lombares L4 e L6. O protocolo experimental foi aprovado no CEUA-UECE sob o número: 12777097-6. Investigou-se o efeito da melatonina em concentrações de 0,1 a 1000 nM sobre parâmetros eletrofisiológicos em neurônios Ninf usando a técnica do microeletrodo intracelular no modo de clampeamento de corrente. Resultados: A melatonina apresentou efeitos sobre a excitabilidade dos neurônios Ninf. Ela foi capaz de bloquear o PA de neurônios do GRD após exposição por até 5 minutos. A melatonina nas concentrações de 0.01, 0.1, 1, 10, 100 e 1000 nM induziu, respectivamente, bloqueio em 1 de 14 células (1/14; 7,1%), (4/11; 36,3%), 6/18 (33,3%); 10/25 (40,0%); 3/13 (23,0%) e 10/28 (35,7%) células. Esse efeito inibitório sobre a excitabilidade foi corroborado pelo aumento da reobase após a exposição à melatonina. Foi encontrada diferença estatística nesse parâmetro em relação ao controle em todas as concentrações testadas entre 0,1 e 1000 nM nas células cujo PA foi bloqueado. Entretanto, não foi observada alteração na reobase das células em que o PA não foi bloqueado, em nenhuma concentração testada, sugerindo que essas células sejam insensíveis ao efeito da melatonina sobre a excitabilidade. Discussão e conclusão: Sugere-se, assim, que a melatonina apresenta efeito inibitório sobre a excitabilidade de neurossomas Ninf do GRD de ratos. APOIO: FUNCAP, CAPES, CNPq.

Resumo:

A melatonina é um neuro-hormônio produzido principalmente pela glândula pineal e sua secreção ocorre exclusivamente no período noturno. Além da regulação do ritmo circadiano, a melatonina possui diversos efeitos biológicos já relatados, como: antioxidante, neuroprotetor, efeito inibitório sobre a excitabilidade neuronal no sistema nervoso central e sobre o sistema nervoso periférico, como nos neurônios N0 do gânglio da raiz dorsal (GRD). Entretanto, não se sabe o efeito desse hormônio sobre neurônios nociceptores. Metodologia: Assim, objetivamos investigar os efeitos da melatonina sobre a excitabilidade de neurossomas (Ninf) do gânglio da raiz dorsal (GRD) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar com massa corpórea compreendida entre 200-300g. Após o sacrifício foram dissecados os GRDs localizados entre os segmentos lombares L4 e L6. O protocolo experimental foi aprovado no CEUA-UECE sob o número: 12777097-6. Investigou-se o efeito da melatonina em concentrações de 0,1 a 1000 nM sobre parâmetros eletrofisiológicos em neurônios Ninf usando a técnica do microeletrodo intracelular no modo de clampeamento de corrente. Resultados: A melatonina apresentou efeitos sobre a excitabilidade dos neurônios Ninf. Ela foi capaz de bloquear o PA de neurônios do GRD após exposição por até 5 minutos. A melatonina nas concentrações de 0.01, 0.1, 1, 10, 100 e 1000 nM induziu, respectivamente, bloqueio em 1 de 14 células (1/14; 7,1%), (4/11; 36,3%), 6/18 (33,3%); 10/25 (40,0%); 3/13 (23,0%) e 10/28 (35,7%) células. Esse efeito inibitório sobre a excitabilidade foi corroborado pelo aumento da reobase após a exposição à melatonina. Foi encontrada diferença estatística nesse parâmetro em relação ao controle em todas as concentrações testadas entre 0,1 e 1000 nM nas células cujo PA foi bloqueado. Entretanto, não foi observada alteração na reobase das células em que o PA não foi bloqueado, em nenhuma concentração testada, sugerindo que essas células sejam insensíveis ao efeito da melatonina sobre a excitabilidade. Discussão e conclusão: Sugere-se, assim, que a melatonina apresenta efeito inibitório sobre a excitabilidade de neurossomas Ninf do GRD de ratos. APOIO: FUNCAP, CAPES, CNPq.

Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/biofisica2019-81

Referências bibliográficas
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Como citar:

Abreu, Klausen Oliveira; Santos, Nathalia Maria Silva dos; Rabelo, Laís Kelly Maciel; Silva, Francisco Walber Ferreira da Teixeira; Souza, Andrelina Noronha Coelho de; Cipolla Neto, Jose; Cardoso, José Henrique Leal; "MELATONINA REDUZ A EXCITABILIDADE DE NEURÔNIOS DO GANGLIO DA RAIZ DORSAL COM INFLEXÃO NA FASE DE REPOLARIZAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO", p. 221 . In: Anais do Encontro Anual da Biofísica 2019. São Paulo: Blucher, 2019.
ISSN 2526--607-1, DOI 10.5151/biofisica2019-81

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