MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA DO ALTO CURSO DO RIO SANTO ANASTÁCIO UTILIZANDO IMAGENS MULTIESPECTRAIS LANDSAT 8

MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA DO ALTO CURSO DO RIO SANTO ANASTÁCIO UTILIZANDO IMAGENS MULTIESPECTRAIS LANDSAT 8

Melo, Carolina Gomes de; Luz, Ireli Cristina; Osco, Lucas Prado; Ramos, Ana Paula Marques

Artigo Completo:

Os recursos naturais e o meio ambiente da Terra estão em mudanças contínuas em resposta à evolução natural às atividades antrópicas. Assim, o mapeamento do uso e cobertura da terra consiste em uma ferramenta de apoio à diversos projetos na área ambiental, tal como planejamento e recuperação de áreas degradadas. O objetivo desse trabalho é mapear o uso e cobertura da terra de uma importante região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo, a bacia do alto curso do Rio Santo Anastácio. Esta bacia é utilizada como manancial para abastecimento público do município de Presidente Prudente - SP. O método aplicado nesse trabalho está dividido em três grandes fases, as quais contemplam sete etapas: download dos dados vetoriais e raster para a área da bacia; preparação da base cartográfica vetorial; pré-processamento da imagem multiespectral; elaboração da chave de interpretação; classificação da imagem orbital; validação da classificação; e elaboração do mapa de uso e cobertura da terra. A classificação da imagem Landsat 8, sensor OLI, foi realizada no QGIS 2.14 aplicando o método supervisionado por pixel. Para avaliar o resultado da classificação, utilizou-se a matriz de erros e o índice kappa. O mapa temático produzido no QGIS 2.14 apresentou as seguintes classes: corpo d’água, floresta arbórea (mata), floresta herbácea arbustiva (pastagens), cultura e solo exposto, as quais foram definidas na chave de interpretação. A partir do mapa de uso e cobertura foi possível quantificar a extensão territorial de cada uma dessas classes na bacia hidrográfica. Os resultados permitem concluir que somente 28,6 % da área da bacia é coberta por vegetação e que 45,2 % por áreas de pastagens e 15,2 % solo exposto. Conclui-se que a área da bacia se encontra com fortes indícios de degradação ambiental, apontando para a necessidade de estudos futuros que investiguem a qualidade ambiental da área em função de outros parâmetros, tais como a qualidade das águas superficiais e subterrâneas da bacia.

Os recursos naturais e o meio ambiente da Terra estão em mudanças contínuas em resposta à evolução natural às atividades antrópicas. Assim, o mapeamento do uso e cobertura da terra consiste em uma ferramenta de apoio à diversos projetos na área ambiental, tal como planejamento e recuperação de áreas degradadas. O objetivo desse trabalho é mapear o uso e cobertura da terra de uma importante região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo, a bacia do alto curso do Rio Santo Anastácio. Esta bacia é utilizada como manancial para abastecimento público do município de Presidente Prudente - SP. O método aplicado nesse trabalho está dividido em três grandes fases, as quais contemplam sete etapas: download dos dados vetoriais e raster para a área da bacia; preparação da base cartográfica vetorial; pré-processamento da imagem multiespectral; elaboração da chave de interpretação; classificação da imagem orbital; validação da classificação; e elaboração do mapa de uso e cobertura da terra. A classificação da imagem Landsat 8, sensor OLI, foi realizada no QGIS 2.14 aplicando o método supervisionado por pixel. Para avaliar o resultado da classificação, utilizou-se a matriz de erros e o índice kappa. O mapa temático produzido no QGIS 2.14 apresentou as seguintes classes: corpo d’água, floresta arbórea (mata), floresta herbácea arbustiva (pastagens), cultura e solo exposto, as quais foram definidas na chave de interpretação. A partir do mapa de uso e cobertura foi possível quantificar a extensão territorial de cada uma dessas classes na bacia hidrográfica. Os resultados permitem concluir que somente 28,6 % da área da bacia é coberta por vegetação e que 45,2 % por áreas de pastagens e 15,2 % solo exposto. Conclui-se que a área da bacia se encontra com fortes indícios de degradação ambiental, apontando para a necessidade de estudos futuros que investiguem a qualidade ambiental da área em função de outros parâmetros, tais como a qualidade das águas superficiais e subterrâneas da bacia.

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/xveneeamb-222

Referências bibliográficas

• [1] FLORENZANO, T.G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 101 p.
• [2] IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br>.
• [3] RICHARDS, J. A.; JIA, X. Remote Sensing Digital Image Analysis. 4th Edition Berlin-Heidelberg: Springer-Verlag, 2006. 439 p.
• [4] ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. 7º ed., Uberlândia: EDUFU, 2009
• [5] United States Geological Survey (Levantamento Geológico dos Estados Unidos) – USGS. Disponível em: <http://earthexplorer.usgs.gov/>.

Como citar:

Melo, Carolina Gomes de; Luz, Ireli Cristina; Osco, Lucas Prado; Ramos, Ana Paula Marques; "MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA DO ALTO CURSO DO RIO SANTO ANASTÁCIO UTILIZANDO IMAGENS MULTIESPECTRAIS LANDSAT 8", p-2209-2219. In: . São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 23577592, DOI 10.5151/xveneeamb-222