Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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MAGNITUDE E TENDÊNCIA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE EM GOIÁS, 2001-2017

MAGNITUDE E TENDÊNCIA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE EM GOIÁS, 2001-2017

Souza , Marcos Loiola de ; LIMA , MATEUS HENRIQUE GUIOTTI MAZAO ; Paraizo , Vanessa Alves ; Nascimento , Juliano Porto ;

Trabalho Epidemiológico:

"INTRODUÇÃO: A hanseníase representa um grave problema de saúde, principalmenteem países em desenvolvimento como o Brasil. O País apresenta alta prevalênciae incidência da doença, sobretudo nas regiões menos desenvolvidas como aNorte, Nordeste e Centro-oeste. A análise dos indicadores epidemiológicos dahanseníase é fundamental para o planejamento de políticas públicas e ações decontrole. OBJETIVOS**:** Analisar a magnitude e tendência dos indicadoresepidemiológicos da hanseníase em Goiás, Região Centro-Oeste do Brasil, entre2001 e 2017. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico de séries temporaisque analisou os indicadores da hanseníase em Goiás entre 2001 e 2017. Os dadosrelativos aos casos foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos deNotificação (SINAN) e os populacionais foram coletados no Instituto Brasileirode Geografia e Estatística. A análise de tendência foi realizada pelo métodode regressão linear generalizada de _Prais-Winsten_ no programa STATA. Nãohouve necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que setrata de um estudo que utiliza dados secundários, sem identificação dosparticipantes. RESULTADOS: O indicador taxa de detecção na população em geralvariou de 60,6 para 20,3/100 mil habitantes entre 2001 e 2017 (Δ%: -82,6), comtendência decrescente no período (β: -3,032; p-valor < 0,001). A taxa dedetecção em indivíduos menores de 15 anos diminui de 10,1 para 3,7/100 milhabitantes entre 2001 e 2017 (Δ%: -68,7), também com tendência decrescente (β:0,517; p-valor < 0,001). Por fim, a taxa de prevalência diminui de 10 para1,7/10 mil habitantes entre 2001 e 2017 (Δ%: -67,0), com tendência decrescentesignificativa (β: -0,450; p-valor = 0,001). Com relação ao desempenho dosindicadores, verificou-se, em 2017, que a taxa de detecção da hanseníase napopulação em geral permaneceu alta e a taxa de detecção na população menor de15 anos foi média. Por outro lado, a taxa de prevalência foi considerada baixaem 2017. CONCLUSÃO: Os indicadores de morbidade mostraram tendênciadecrescente no período analisado em Goiás. Esse resultado indica melhoria nasações preventivas e de tratamento prestadas pelas políticas públicas durante operíodo. No entanto, a hanseníase ainda apresenta elevada magnitude no Estado,sugerindo intensificação das ações de vigilância epidemiológica eassistenciais."

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DOI: 10.5151/cesmed2019-41

Referências bibliográficas
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Como citar:

Souza , Marcos Loiola de; LIMA , MATEUS HENRIQUE GUIOTTI MAZAO ; Paraizo , Vanessa Alves; Nascimento , Juliano Porto; "MAGNITUDE E TENDÊNCIA DOS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE EM GOIÁS, 2001-2017", p. 499 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-41

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