Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

Revisão de Literatura - Open Access.

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Implantação de práticas fitoterápicas no Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.

Implantação de práticas fitoterápicas no Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.

Rodrigues , Bianca Landi Visconti Ferreira Gauze ; Cunha, Breno Resende Rodrigues da ; Rosa , Maria Fernanda Prado ; Vasconcelos , Guilherme Vendramini ; Lima , Caio Augusto de ;

Revisão de Literatura:

"INTRODUÇÃO:O uso de plantas medicinais é uma prática histórica que tem sido usada comfinalidades terapêuticas por milênios. No Brasil, essa prática foi ofuscadacom o crescimento da indústria farmacêutica, sendo retomada somente com omovimento da contracultura. Foi implementado no país a Política Nacional dePlantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) em 2006, sendo acrescida ao SistemaÚnico de Saúde (SUS) por aumentar a autonomia e participação da comunidade eampliar a busca de tratamentos alternativos valorizando a biodiversidadelocal. A difusão da prática apresenta dificuldades, como a exigência de gastosiniciais para sua inserção e o preconceito sobre a efetividade dosfitoterápicos.OBJETIVOS:Avaliar a atual implementação das práticas fitoterápicas no estado de MinasGerais 13 anos após a criação da PNPMF no SUS e analisar as dificuldadesenfrentadas pelos profissionais de saúde.MÉTODO:Revisão sistemática que utilizou as palavras-chave: Fitoterapia, SUS, PráticasIntegrativas e Minas Gerais, limitando o recorte temporal de 2010 a 2019 eutilizando a plataforma Scielo. Após a aplicação dos critérios de exclusão,foi feita a leitura dos resumos e 9 artigos foram selecionados para leituraintegral. Foi utilizado também o 2º Ciclo do Programa de Melhoria do Acesso eda Qualidade da Saúde (PMAQS), do qual foram extraídos dados referentes àatenção primária de Minas Gerais em 2015.RESULTADOS:A partir de dados do PMAQS, observa-se que dentre 3387 Unidades Básicas deSaúde (UBS) entrevistadas em MG, apenas 41 afirmam disponibilizar plantasmedicinais e/ou fitoterápicos. Além disso, enquanto 28 utilizam plantasmanipuladas, apenas 4 possuem plantas frescas. Em relação às Equipes de Saúde(ES), os dados apontam o fornecimento de plantas medicinais e fitoterapia em206 de 4180 entrevistadas, e 67% das que utilizam, realizam atividade deeducação em saúde sobre seu uso. Ademais, verificou-se que as maioresdificuldades dos profissionais são referentes ao acesso e conhecimento sobreos fitoterápicos.CONCLUSÕES:Notou-se um aumento na quantidade de ES e UBS adotando a fitoterapia. Noentanto, a proporção de unidades que a utilizam ainda é reduzido, destacando anecessidade de incentivos por parte da gestão do SUS que viabilizem suaampliação para todo o país, superando os atuais desafios. Além disso, há umaqueda nos números conforme a complexidade aumenta, mostrando que muitas vezesas unidades não conseguem fornecer um atendimento integral em fitoterápicos."

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Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/cesmed2019-37

Referências bibliográficas
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Como citar:

Rodrigues , Bianca Landi Visconti Ferreira Gauze ; Cunha, Breno Resende Rodrigues da ; Rosa , Maria Fernanda Prado; Vasconcelos , Guilherme Vendramini ; Lima , Caio Augusto de; "Implantação de práticas fitoterápicas no Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.", p. 490-492 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-37

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