Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

Revisão de Literatura - Open Access.

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FRIDA KAHLO: Doença, Arte e Medicina

FRIDA KAHLO: Doença, Arte e Medicina

Guerra , Larissa Pereira ; Machado , Rafaela Araújo ; Júnior , Eduardo de Aguiar ; Antonelli , Laíne Ribeiro ; Machado, Stefanny Araujo ;

Revisão de Literatura:

**INTRODUÇÃO**:  A maneira como se sente a dor depende das emoções, personalidade, estilo de vida, genética e as experiências do indivíduo. Diversas doenças causam dor constante, sendo necessária a busca de uma forma de superá-la. A utilização da arte com esse intuito é pouco discutida na literatura. Frida Kahlo, com a sua pintura exteriorizou o padecimento físico. **OBJETIVO**: Analisar a arte como superação das experiências dolorosas vividas por Frida Kahlo e emprega-la na relação médico-paciente. **METODOLOGIA**: Revisão de literatura utilizando as plataformas PubMed e Scielo. Os termos “Frida Kahlo”, “Doença” e “Arte” foram usados como palavras-chave. Foram incluídos artigos com melhor descrição do tema e escritos em inglês, espanhol e português.** DISCUSSÃO:** “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável expressa pelo indivíduo representando uma lesão real ou potencial” e é influenciada por múltiplos fatores como idade, sexo, cultura e aspectos afetivos-emocionais. Frida Kahlo em suas obras transformou as dores intensas e o sofrimento decorrente da poliomielite, fibromialgia, abortos e amputação da perna em pinturas reconhecidas mundialmente pela qualidade técnica e expressividade fidedigna dos sentimentos vividos como apontou Siqueira-Batista et al. 2014. Além da ressignificação da dor por Frida, é possível evidenciar em uma de suas obras o médico Juan Farill. A artista mencionou que o Dr. Farill “salvou e restituiu sua alegria de viver” o que demonstra a importância do profissional no cotidiano de pacientes com dores crônicas. Hipócrates apontou que o exercício da medicina é uma arte e exige do médico técnica e sensibilidade. Uma relação médico-paciente sólida é indispensável no seguimento de pacientes álgicos. Lemp et al. 2010, desenvolveu um estudo em que alunos do terceiro ano de medicina realizaram juntamente com pacientes pinturas as quais retrataram o lado sombrio da dor e o surgimento de esperança. O autor concluiu a importância de o acadêmico ser capaz de reconhecer as diversas formas de manifestação da dor e compreender o impacto dessa na vida do paciente. Assim, a ressignificação da dor por meio da arte permite o exercício empático na relação médico-paciente. **CONCLUSÃO**: A partir da ressignificação da dor em arte vistas nas obras de Frida Kahlo, o presente estudo mostra que a medicina é baseada em ciência e arte. A apreciação de quem a pratica encontra no artista características semelhantes, promovendo a empatia na relação médico-paciente.

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DOI: 10.5151/cesmed2019-35

Referências bibliográficas
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Como citar:

Guerra , Larissa Pereira; Machado , Rafaela Araújo; Júnior , Eduardo de Aguiar; Antonelli , Laíne Ribeiro ; Machado, Stefanny Araujo; "FRIDA KAHLO: Doença, Arte e Medicina", p. 483-486 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-35

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