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EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE: BASES FISIOLÓGICAS

EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE: BASES FISIOLÓGICAS

Germino, Caterina ; Benedito, Vinicius de Lima ; Ribeiro, Marina Valente ; Silva, Bruna França ; Oliveira, Daniela Lima de Souza ;

Artigo:

INTRODUÇÃO: A Experiência de Quase Morte (EQM), foi inicialmente definida como estado alterado da consciência que ocorre durante um episódio de coma, como resultado de uma condição de risco de vida. São relatadas quando o paciente está fisicamente comprometido.OBJETIVOS: Identificar as teorias que explicam a Experiência de Quase Morte.MÉTODOS: Foi utilizada a base de dados “PubMed” para pesquisa, com os seguintes descritores: “EXPERIENCE” AND “NEAR DEATH”, sendo encontrados 232 artigos. Como critérios de inclusão: ano de publicação 2014 a 2019, seres humanos, visões durante uma EQM e de exclusão: adequação ao objetivo. Resultando em 7 artigos.RESULTADOS: Nenhum modelo fisiológico e explanatório, que esteja baseado em evidências satisfatórias, contempla de forma integral a rica fenomenologia das EQMs. Entretanto, os possíveis mecanismos de tal fenômeno indicam disfunção mesotemporal; isquemia retiniana; disfunção na junção temporoparietal; ativação do sistema de recompensa; estimulação elétrica de córtex temporoparietal; atividade do córtex pré-frontal dorsolateral. Há descrição também resposta alucinatória ou ilusória à hipóxia, hipercapnia, liberação de hormônios e neurotransmissores como endorfinas e serotonina, ativação de receptor NMDA, dos lobos temporais levando a convulsões ou do lóbulo límbico e intrusão REM. Entretanto, essas explicações são de artigos que não contemplam de forma integral a explicação para toda a experiência de quase morte.DISCUSSÃO: Aparentemente, as áreas cerebrais envolvidas durante esses episódios são o córtex occipital, lobo temporal, lobo frontal, hipocampo, núcleos da base, amígdala e a junção temporoparietal. Há estudos com pacientes que tiveram perda completa da função cerebral, mas que relatam EQM, descaracterizando uma base fisiológica da experiência. Além disso, estudos com indivíduos cegos que passaram por uma EQM descrevem a percepção de imagens visuais durante o episódio. Levantando mais questionamentos sobre a existência de bases fisiológicas para as EQM’s nos moldes atualmente utilizados, sendo necessária a utilização de novas ferramentas para explicar tal fenômeno.CONCLUSÃO: Os resultados indicam que algumas teorias explicam a Experiência de Quase Morte, mas não de maneira integral.

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INTRODUÇÃO: A Experiência de Quase Morte (EQM), foi inicialmente definida como estado alterado da consciência que ocorre durante um episódio de coma, como resultado de uma condição de risco de vida. São relatadas quando o paciente está fisicamente comprometido.OBJETIVOS: Identificar as teorias que explicam a Experiência de Quase Morte.MÉTODOS: Foi utilizada a base de dados “PubMed” para pesquisa, com os seguintes descritores: “EXPERIENCE” AND “NEAR DEATH”, sendo encontrados 232 artigos. Como critérios de inclusão: ano de publicação 2014 a 2019, seres humanos, visões durante uma EQM e de exclusão: adequação ao objetivo. Resultando em 7 artigos.RESULTADOS: Nenhum modelo fisiológico e explanatório, que esteja baseado em evidências satisfatórias, contempla de forma integral a rica fenomenologia das EQMs. Entretanto, os possíveis mecanismos de tal fenômeno indicam disfunção mesotemporal; isquemia retiniana; disfunção na junção temporoparietal; ativação do sistema de recompensa; estimulação elétrica de córtex temporoparietal; atividade do córtex pré-frontal dorsolateral. Há descrição também resposta alucinatória ou ilusória à hipóxia, hipercapnia, liberação de hormônios e neurotransmissores como endorfinas e serotonina, ativação de receptor NMDA, dos lobos temporais levando a convulsões ou do lóbulo límbico e intrusão REM. Entretanto, essas explicações são de artigos que não contemplam de forma integral a explicação para toda a experiência de quase morte.DISCUSSÃO: Aparentemente, as áreas cerebrais envolvidas durante esses episódios são o córtex occipital, lobo temporal, lobo frontal, hipocampo, núcleos da base, amígdala e a junção temporoparietal. Há estudos com pacientes que tiveram perda completa da função cerebral, mas que relatam EQM, descaracterizando uma base fisiológica da experiência. Além disso, estudos com indivíduos cegos que passaram por uma EQM descrevem a percepção de imagens visuais durante o episódio. Levantando mais questionamentos sobre a existência de bases fisiológicas para as EQM’s nos moldes atualmente utilizados, sendo necessária a utilização de novas ferramentas para explicar tal fenômeno.CONCLUSÃO: Os resultados indicam que algumas teorias explicam a Experiência de Quase Morte, mas não de maneira integral.

Palavras-chave: “EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE”; “NEAR DEATH EXPERIENCE”; “REVISÃO DE LITERATURA”,

Palavras-chave: “EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE”; “NEAR DEATH EXPERIENCE”; “REVISÃO DE LITERATURA”,

DOI: 10.5151/comsuc2019-11

Referências bibliográficas
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Como citar:

Germino, Caterina ; Benedito, Vinicius de Lima; Ribeiro, Marina Valente; Silva, Bruna França; Oliveira, Daniela Lima de Souza; "EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE: BASES FISIOLÓGICAS", p. 116-126 . In: Anais do VII Congresso Médico Universitário São Camilo. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/comsuc2019-11

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