Outubro 2021 vol. 7 num. 1 - V Congresso de Escolas Médicas

Trabalho Epidemiológico - Open Access.

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Estudo epidemiológico do impacto do COVID-19 nos casos de dengue em relação aos anos de 2016 a 2019.

Estudo epidemiológico do impacto do COVID-19 nos casos de dengue em relação aos anos de 2016 a 2019.

Souza, Cleide de Jesus ; Olmos , Giovana Victoria Nobre ; Rodrigues, Yan Souza ; Veiga , Henrique de Castro ; LIMA, ERICK VINICIUS TEIXEIRA DE ; Nascimento, Natalia Vargas do ;

Trabalho Epidemiológico:

"Introdução: A dengue é uma doença de notificação compulsória, causada pelapicada da fêmea do mosquito do gênero Aedes, transmitindo o vírus do gêneroflavivírus. Tem tomado parte dos noticiários devido a sua alta, em especial noperíodo de isolamento social instituído devido ao vírus SARS-COV-2. Objetivo:O presente trabalho tem como objetivo analisar a frequência da evolução dadengue, presente no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde referenteaos anos de 2016 a 2020, com foco em analisar a influência do Vírus SARS-COV-2no aumento de casos. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo em sériehistórica por meio da análise de dados extraídos do Sistema de InformaçõesHospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Avaliou-se o número depossíveis casos, internações, número de óbitos e taxa de mortalidade devido adengue de 2016 a setembro de 2020 no Distrito Federal. Os casos analisadosforam notificados e confirmados pelo Sistema Nacional de Agravos deNotificação (SINAN/DATASUS). Resultados: Durante 2016 a setembro de 2020 foiobservado 107.871 casos, dentre estes 44.990 ocorreram no ano de 2020, sendo oano com maior número de casos no período comparativo, enquanto o menor númerode casos foi 2018 com 2.415, havendo um aumento de aproximadamente 1.700%entre 2018 e 2020. O número de hospitalizações durante o período foi de 3.483,sendo o pico durante o ano de 2019, com 2.188, havendo um decréscimo de 3.117%se comparado com 2020, com somente 68, sendo o de menor valor até o período.Se comparado o número de óbitos, houve 152 óbitos durante o período, sendo2019 o ano com maior quantidade de casos que evoluíram para óbito, em segundolugar 2020, com 44 óbitos até setembro, havendo também uma taxa de mortalidademédia de 1,4% durante o período analisado. Destaca-se ainda a influência dapandemia causada pelo vírus SARS-COV-2 no qual nota-se um crescente número decasos se comparado com seu antecessor, porém um grande decréscimo no número dehospitalizações. Conclusão: Embora haja baixo número de óbitos, a taxa decasos e internações por dengue gera lotação hospitalar, demandando maioresquantidades de recursos no Distrito Federal. Devido a atual condição de saúdeno mundo, os casos de dengue devem ser vistos com maior afinco, devido a poucaatenção dada em comparação com o vírus SARS-COV-2. Por ser prevenível por meiode ações sociais, existe a necessidade de ações de vigilância epidemiológicaeficazes, contribuindo para a redução de casos."

Trabalho Epidemiológico:

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Palavras-chave: COVID-19, dengue, epidemiológico,

Palavras-chave: -,

DOI: 10.5151/cesmed2021-34

Referências bibliográficas
  • [1] "BRASIL. Ministerio da Saúde. Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas causados por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes (dengue, chikungunya e zika) semanas epidemiológicas 1 a 34, 2020, Brasília. 2020
  • [2] http://portalsinan.saude.gov.br/dados-epidemiologicos-sinan"
Como citar:

Souza, Cleide de Jesus ; Olmos , Giovana Victoria Nobre ; Rodrigues, Yan Souza ; Veiga , Henrique de Castro ; LIMA, ERICK VINICIUS TEIXEIRA DE ; Nascimento, Natalia Vargas do; "Estudo epidemiológico do impacto do COVID-19 nos casos de dengue em relação aos anos de 2016 a 2019.", p. 104-106 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2021-34

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