Fevereiro 2019 vol. 1 num. 5 - I Simpósio Bienal SBPSP – O Mesmo, O Outro

Estímulo - Open Access.

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Estímulo para Leopold Nosek

Estímulo para Leopold Nosek

Comissão Organizadora, ;

Estímulo:

Em 2005 em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, você afirmou: “A política nos proporciona, atualmente, perplexidade, horror e desesperança. O desamparo básico é o da destruição dos anseios e dos sonhos acalentados por todos”. Em 2017 você propôs uma diferenciação da ideia de violência e da ideia de mal. Como analistas, testemunhamos o universo amoroso coexistir inevitavelmente com o agressivo e o destrutivo. E, como você citou, acompanhando Hannah Arendt, podemos ver o mal como a destituição do humano, aquilo que o coisifica. Essa concepção reforça a sua critica à tendência positivista que por suas características ignora o caráter alegórico, as metáforas e a poesia. Na ocasião você já apontava para a relevância de uma precariedade na construção psíquica e sua relação com as possibilidades elaborativas do espírito. E também apontava a questão de um excesso de estímulo, bem como denunciava a violência na falta de uma presença que acolhe. Focando a migração da população rural para a periferia da cidade, você denunciava um “quase genocídio de almas” consequente com o esgarçamento das relações sociais. Levando-se em conta o agravamento da situação social, como você vê estas questões nos dias atuais? Como discutir estas questões sem perder a especificidade radical da Psicanálise?

Estímulo:

Em 2005 em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, você afirmou: “A política nos proporciona, atualmente, perplexidade, horror e desesperança. O desamparo básico é o da destruição dos anseios e dos sonhos acalentados por todos”. Em 2017 você propôs uma diferenciação da ideia de violência e da ideia de mal. Como analistas, testemunhamos o universo amoroso coexistir inevitavelmente com o agressivo e o destrutivo. E, como você citou, acompanhando Hannah Arendt, podemos ver o mal como a destituição do humano, aquilo que o coisifica. Essa concepção reforça a sua critica à tendência positivista que por suas características ignora o caráter alegórico, as metáforas e a poesia. Na ocasião você já apontava para a relevância de uma precariedade na construção psíquica e sua relação com as possibilidades elaborativas do espírito. E também apontava a questão de um excesso de estímulo, bem como denunciava a violência na falta de uma presença que acolhe. Focando a migração da população rural para a periferia da cidade, você denunciava um “quase genocídio de almas” consequente com o esgarçamento das relações sociais. Levando-se em conta o agravamento da situação social, como você vê estas questões nos dias atuais? Como discutir estas questões sem perder a especificidade radical da Psicanálise?

Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/isbsbpsp-50

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

Comissão Organizadora, ; "Estímulo para Leopold Nosek", p. 360 . In: I Simpósio Bienal SBPSP – O Mesmo, O Outro. São Paulo: Blucher, 2019.
ISSN 2359-2990, DOI 10.5151/isbsbpsp-50

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