Outubro 2021 vol. 7 num. 2 - IV Congresso de Escolas Médicas

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ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: RELAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E SEUS FATORES GENÉTICOS

ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: RELAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E SEUS FATORES GENÉTICOS

Souza, Valéria Menezes de ; Mesquita , Aline Otoni ; Fernandes , Larissa Guerra ; Rodrigues, Maria Paula Borges ; Leite , Mariana Evaristo ;

Revisão de Literatura:

"**ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: RELAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E SEUS FATORES GENÉTICOS****INTRODUÇÃO:** A esteatose hepática não alcoólica (EHNA) caracteriza-se pela deposição excessiva de lipídeos nos hepatócitos, cuja causa não pode ser atribuída à ingesta de álcool, medicamentos e outras doenças como hepatites virais e doenças autoimunes. Atualmente sua prevalência nos países ocidentais gira em torno de 20% à 30%, destacando, assim, a grande relevância dessa patologia. Vale ressaltar que a enfermidade em questão está principalmente associada à síndrome metabólica, podendo ser considerada uma manifestação hepática desta. Logo, fatores relacionados à doença metabólica podem contribuir para o início e a progressão do fígado gorduroso por mecanismos não alcoólicos. Na síndrome metabólica, a obesidade é o fator especialmente envolvido no desenvolvimento da EHNA. **OBJETIVO:** Caracterizar a relação entre a síndrome metabólica e a ocorrência de EHNA e analisar alguns fatores genéticos envolvidos. **MÉTODOS**: Trata-se de uma revisão crítica baseada em artigos científicos publicados em revistas indexadas nas bases de dados Pub Med, BVS e SciELO. Os descritores utilizados nas buscas foram fígado gorduroso, síndrome metabólica, obesidade e fatores genéticos nos idiomas português, espanhol e inglês. Foram selecionados 20 artigos, por meio dos seguintes critérios de seleção: artigos publicados entre 2015 e 2018 com pelo menos um dos descritores citados acima. **RESULTADOS:** Tendo em vista que o principal fator é a obesidade, a doença hepática gordurosa não alcoólica é prevalente de 15 a 30% da população geral sendo que de 50 a 90% são obesos. Em relação à obesidade grau I-II (IMC = 30-39,9 kg / m²), 65% possuem esteatose hepática. Já na obesidade de grau III (IMC = 40-59 kg/m²), 85% possuem tal fator. Alguns fatores genéticos também já foram descobertos. O genótipo ADH1B teve uma frequência de 16 vs 4%, o ALDH2 de 84 vs 44% e o MTP de 62 vs 72%. Pode-se observar também que a fosfolipase 3 tipo patatina (PNPLA3) com genótipo CC diminuiu significativamente em pacientes com tal quadro. **CONCLUSÃO: **Concluímos, com o presente estudo, que a esteatose hepática não alcoólica está diretamente relacionada a diversos fatores e, dentre eles, questões genéticas e obesidade. E, assim, conseguimos analisar fatores de riscos importantes envolvidos na gênese do fígado gorduroso."

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DOI: 10.5151/cesmed2019-29

Referências bibliográficas
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Como citar:

Souza, Valéria Menezes de ; Mesquita , Aline Otoni ; Fernandes , Larissa Guerra ; Rodrigues, Maria Paula Borges ; Leite , Mariana Evaristo ; "ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA: RELAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E SEUS FATORES GENÉTICOS", p. 408-436 . In: Anais do V Congresso de Escolas Médicas. São Paulo: Blucher, 2021.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cesmed2019-29

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