Oral:

A Doença de Alzheimer é uma doença terminal cujo maior fator de risco associado é o envelhecimento. A maioria dos medicamentos aprovados para o seu tratamento apresentam efeitos adversos e dificuldade para atravessar a barreira hematoencefálica, onde está o seu alvo de ação. Dentre eles, destaca-se a rivastigmina, muito utilizada nas fases inicial e moderada da doença. O presente trabalho objetivou o encapsulamento deste fármaco em nanopartículas de poli(metil metacrilato-co-ácido acrílico) - P(MMA-co-AA) – visando aumentar a sua biodisponibilidade e permitir uma liberação controlada. Para a produção das nanopartículas, foi utilizada a técnica de polimerização em miniemulsão e de encapsulamento in situ. Os percentuais testados para comonômero e rivastigmina foram 10 %m/m e 0,5%m/m, respectivamente, em relação a fase orgânica do meio reacional. Os nanomateriais foram caracterizadas de acordo com diâmetro de partícula, potencial zeta, percentual de conversão, eficiência de encapsulamento e espectroscopia com transformada de Fourier. Foram obtidas nanopartículas esféricas de diâmetros próximos a 75 nm, carga superficial de -44 mV e de alta eficiência de encapsulamento (80%). Assim, comprovou-se que a inserção do fármaco no meio reacional não influenciou o processo de produção das nanopartículas, demonstrando o potencial uso destas nanopartículas como carreadores de rivastigmina.