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A hipotermia do recém-nascido (RN) é um dos principais fatores de risco de morbimortalidade neonatal, estando relacionada à síndrome do desconforto respiratório, hipoglicemia, icterícia, hemorragia intraventricular, enterocolite necrotizante, e parada cardiorrespiratória (CHEBBOUT et al, 2017; PINHEIRO, 2018; HARER et al., 2017; NOSHERWAN et al, 2017; MC CALL et al, 2018; NECZYPOR et al, 2017; WYCKOFF, 2014; O'DONNELL, 2012; RAGHUVEER & COX, 2011; BISSINGER & ANNIBALE, 2010; TE PAS et al., 2010; KNOBEL et al, 2005; NIERMEYER et al, 2000; KUMAR & AGGARWAL, 1998; MAIMBOLWA et al, 1997). Sabe-se que o risco de hipotermia neonatal é maior no primeiro minuto de vida, conhecido como o “minuto de ouro” ou Gold minute da língua inglesa (NECZYPOR & HOLLEY, 2017; WYCKOFF, 2014; BISSINGER & ANNIBALE, 2010). Devido à imaturidade da termorregulação do RN, profissionais de saúde devem prevenir a hipotermia, mantendo-se a temperatura entre 36,5°C e 37,5°C.