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Diagnóstico Situacional de uma Unidade de Urgência: Acolhimento e Classificação de Risco
Diagnóstico Situacional de uma Unidade de Urgência: Acolhimento e Classificação de Risco
Araujo, Raphael Almeida Santiago de; Silva, Flávio Aragão; Cruz, Márcia Barbosa; Abud, Ana Cristina Freire; Ribeiro, Eleonora Ramos de O.; Ribeiro, Maria do Carmo de O.
Resumo:
Introdução: acolher com classificação de risco significa realizar uma escuta qualificada, priorizando o atendimento de indivíduos com maior risco de morte sem que seja necessário obedecer a uma ordem de chegada. para que esse acolhimento seja posto em prática, alguns pontos importantes devem ser observados: o responsável pela estratificação deverá ser um profissional de nível superior – enfermeiro (a) ou médico (a), devem ser avaliados sinais e sintomas que identifiquem risco para o paciente, além de uma abordagem experiente e humanizada. ao serem triados, os pacientes são identificados pelas cores AZUL, VERDE, AMARELO ou VERMELHO, sendo azul o grupo que menos necessita de atendimento e vermelho o que necessita de atendimento imediato. Objetivos: descrever a assistência prestada, quanto à classificação de risco, a pacientes atendidos em um serviço de urgência. Métodos: estudo observacional, descritivo, realizado em uma unidade de urgência da cidade de Aracaju-SE, com pacientes e profissionais de saúde por meio de um roteiro semiestruturado, busca na literatura atual acerca dos métodos de classificação de risco existentes e análise das atuais diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde. Resultados: constatou-se que os usuários são classificados apenas em amarelo e verde, sendo que muitos deles poderiam ser classificados como azul e encaminhados para a atenção básica. Essa falha na classificação acaba sobrecarregando a urgência e gerando insatisfação. Foi observado também que a classificação de risco é executada tanto por profissionais com nível superior, como por profissionais de nível médio/técnico. por fim, evidenciou-se que a classificação de risco realizada de forma inadequada, aliada a falta de conhecimento dos usuários sobre a existência de protocolos de classificação de risco, gera insatisfação nos usuários que buscam o atendimento nessa unidade de urgência. Conclusões: percebe-se a necessidade de capacitação dos profissionais que realizam a classificação de risco, atentando para a diversidade de sinais e sintomas preconizados nas diretrizes do Ministério da Saúde. Sugere-se também para minimizar os problemas nessa unidade de urgência a capacitação e a contratação de mais profissionais para suprir a carência e diminuir o tempo de espera pelos serviços. por último, seria indispensável o esclarecimento da população em relação à existência de um sistema que estratifica a ordem de atendimento quanto ao risco de vida dos pacientes.
Introdução: acolher com classificação de risco significa realizar uma escuta qualificada, priorizando o atendimento de indivíduos com maior risco de morte sem que seja necessário obedecer a uma ordem de chegada. para que esse acolhimento seja posto em prática, alguns pontos importantes devem ser observados: o responsável pela estratificação deverá ser um profissional de nível superior – enfermeiro (a) ou médico (a), devem ser avaliados sinais e sintomas que identifiquem risco para o paciente, além de uma abordagem experiente e humanizada. ao serem triados, os pacientes são identificados pelas cores AZUL, VERDE, AMARELO ou VERMELHO, sendo azul o grupo que menos necessita de atendimento e vermelho o que necessita de atendimento imediato. Objetivos: descrever a assistência prestada, quanto à classificação de risco, a pacientes atendidos em um serviço de urgência. Métodos: estudo observacional, descritivo, realizado em uma unidade de urgência da cidade de Aracaju-SE, com pacientes e profissionais de saúde por meio de um roteiro semiestruturado, busca na literatura atual acerca dos métodos de classificação de risco existentes e análise das atuais diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde. Resultados: constatou-se que os usuários são classificados apenas em amarelo e verde, sendo que muitos deles poderiam ser classificados como azul e encaminhados para a atenção básica. Essa falha na classificação acaba sobrecarregando a urgência e gerando insatisfação. Foi observado também que a classificação de risco é executada tanto por profissionais com nível superior, como por profissionais de nível médio/técnico. por fim, evidenciou-se que a classificação de risco realizada de forma inadequada, aliada a falta de conhecimento dos usuários sobre a existência de protocolos de classificação de risco, gera insatisfação nos usuários que buscam o atendimento nessa unidade de urgência. Conclusões: percebe-se a necessidade de capacitação dos profissionais que realizam a classificação de risco, atentando para a diversidade de sinais e sintomas preconizados nas diretrizes do Ministério da Saúde. Sugere-se também para minimizar os problemas nessa unidade de urgência a capacitação e a contratação de mais profissionais para suprir a carência e diminuir o tempo de espera pelos serviços. por último, seria indispensável o esclarecimento da população em relação à existência de um sistema que estratifica a ordem de atendimento quanto ao risco de vida dos pacientes.
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/medpro-cihhs-10268
Como citar:
Araujo, Raphael Almeida Santiago de; Silva, Flávio Aragão; Cruz, Márcia Barbosa; Abud, Ana Cristina Freire; Ribeiro, Eleonora Ramos de O.; Ribeiro, Maria do Carmo de O.; "Diagnóstico Situacional de uma Unidade de Urgência: Acolhimento e Classificação de Risco", p-39-39.
In: Anais do Congresso Internacional de Humanidades & Humanização em Saúde [= Blucher Medical Proceedings, vol.1, num.2].
São Paulo: Blucher,
2014.
ISSN 23577282,
DOI 10.5151/medpro-cihhs-10268
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TY - CONF T1 - Diagnóstico Situacional de uma Unidade de Urgência: Acolhimento e Classificação de Risco JO - Blucher Medical Proceedings VL - 1 IS - 2 SP - 39 EP - 39 PY - 2014 T2 - Congresso Internacional de Humanidades & Humanização em Saúde AU - , , , , , SN - 23577282 DO - http://dx.doi.org/10.5151/medpro-cihhs-10268 UR - www.proceedings.blucher.com.br/article-details/diagnstico-situacional-de-uma-unidade-de-urgncia-acolhimento-e-classificao-de-risco-9460 KW - ER -
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Raphael Almeida Santiago de Araujo, Flávio Aragão Silva, Márcia Barbosa Cruz, Ana Cristina Freire Abud, Eleonora Ramos de O. Ribeiro, Maria do Carmo de O. Ribeiro, Diagnóstico Situacional de uma Unidade de Urgência: Acolhimento e Classificação de Risco, Blucher Medical Proceedings, Volume 1, 2014, Pages 39-39, ISSN 23577282, http://dx.doi.org/10.5151/medpro-cihhs-10268 (www.proceedings.blucher.com.br/article-details/diagnstico-situacional-de-uma-unidade-de-urgncia-acolhimento-e-classificao-de-risco-9460) Palavras-chave:: ;