DESIGN E ENVELHECIMENTO ATIVO: iniciativas para mobilidade

DESIGN E ENVELHECIMENTO ATIVO: iniciativas para mobilidade

Costa, Gabriel Miranda Julio Oliveira da; Damazio, Vera Maria Marsicano; Arigoni, Luiza Beck

Poster Resumo:

Somos testemunhas ativas de uma Revolução da Longevidade, resultado da diminuição das taxas de natalidade e mortalidade precoce na maior parte do mundo. Estamos vivendo mais, mas um fenômeno como esse pede planejamento e revisão de prioridades de modo a promover, também, mais qualidade de vida. Nesta direção, a Organização Mundial da Saúde lançou o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, no qual apresenta o “Envelhecimento Saudável” como um processo dinâmico que permite o bem-estar na velhice, e traz a “Mobilidade” como um dos cinco domínios-chaves da capacidade funcional, que são essenciais para os idosos. O objetivo principal desse trabalho é contribuir para o desenvolvimento de produtos e serviços que tenham como foco a mobilidade dos idosos. O pôster proposto, por sua vez, apresentará parte do acervo de soluções levantadas em buscas na internet, a partir do cruzamento de palavras-chave em português e inglês, relacionadas a envelhecimento, mobilidade e a atividade do design. Dentre os resultados obtidos, destacamos: (1) “AJO”, proposta de serviço de apoio à vida independente que disponibiliza motoristas e parceiros de caminhadas, tanto em horários fixos, quanto por agendamento. (2) “Stride Management Assist”, projeto de robótica experimental da Honda, que ajuda a suportar o peso corporal de modo a reduzir a carga sobre as pernas do usuário durante caminhadas, subida e descida de escadas e agachamentos, reduzindo a fadiga e diminuindo o esforço físico. (3) “Semáforo inteligente”, projeto premiado internacionalmente, implantado pela prefeitura de Curitiba, que favorece travessia de rua de forma mais segura. Sistemas instalados nos sinais de tráfego identificam sinais de cartões e, consequentemente, a aproximação de seus portadores - pedestres idosos ou com deficiências - e aumentam em até 50% o tempo de travessia.As soluções apresentadas pretendem, também, demonstrar a hostilidade do meio construído para a locomoção de idosos e alertar para a velocidade com a qual o envelhecimento populacional vem acontecendo no Brasil e para a urgência em atender as demandas desse público. A mobilidade, assim como outras necessidades para se viver bem, não é apenas influenciada pela capacidade intrínseca, ou aspectos de ordem pessoal, mas também pelo ambiente físico e social em que o indivíduo está inserido. Neste sentido, a atividade do design tem desafios significativos no desenvolvimento de produtos, serviços e ambientes que ajudem os idosos a compensar os declínios naturais do envelhecimento, e os permitam continuar a fazer o que valorizam e consideram importante.

Somos testemunhas ativas de uma Revolução da Longevidade, resultado da diminuição das taxas de natalidade e mortalidade precoce na maior parte do mundo. Estamos vivendo mais, mas um fenômeno como esse pede planejamento e revisão de prioridades de modo a promover, também, mais qualidade de vida. Nesta direção, a Organização Mundial da Saúde lançou o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, no qual apresenta o “Envelhecimento Saudável” como um processo dinâmico que permite o bem-estar na velhice, e traz a “Mobilidade” como um dos cinco domínios-chaves da capacidade funcional, que são essenciais para os idosos. O objetivo principal desse trabalho é contribuir para o desenvolvimento de produtos e serviços que tenham como foco a mobilidade dos idosos. O pôster proposto, por sua vez, apresentará parte do acervo de soluções levantadas em buscas na internet, a partir do cruzamento de palavras-chave em português e inglês, relacionadas a envelhecimento, mobilidade e a atividade do design. Dentre os resultados obtidos, destacamos: (1) “AJO”, proposta de serviço de apoio à vida independente que disponibiliza motoristas e parceiros de caminhadas, tanto em horários fixos, quanto por agendamento. (2) “Stride Management Assist”, projeto de robótica experimental da Honda, que ajuda a suportar o peso corporal de modo a reduzir a carga sobre as pernas do usuário durante caminhadas, subida e descida de escadas e agachamentos, reduzindo a fadiga e diminuindo o esforço físico. (3) “Semáforo inteligente”, projeto premiado internacionalmente, implantado pela prefeitura de Curitiba, que favorece travessia de rua de forma mais segura. Sistemas instalados nos sinais de tráfego identificam sinais de cartões e, consequentemente, a aproximação de seus portadores - pedestres idosos ou com deficiências - e aumentam em até 50% o tempo de travessia.As soluções apresentadas pretendem, também, demonstrar a hostilidade do meio construído para a locomoção de idosos e alertar para a velocidade com a qual o envelhecimento populacional vem acontecendo no Brasil e para a urgência em atender as demandas desse público. A mobilidade, assim como outras necessidades para se viver bem, não é apenas influenciada pela capacidade intrínseca, ou aspectos de ordem pessoal, mas também pelo ambiente físico e social em que o indivíduo está inserido. Neste sentido, a atividade do design tem desafios significativos no desenvolvimento de produtos, serviços e ambientes que ajudem os idosos a compensar os declínios naturais do envelhecimento, e os permitam continuar a fazer o que valorizam e consideram importante.

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/despro-ped2016-0494

Como citar:

Costa, Gabriel Miranda Julio Oliveira da; Damazio, Vera Maria Marsicano; Luiza Beck Arigoni; "DESIGN E ENVELHECIMENTO ATIVO: iniciativas para mobilidade", p-5547-5548. In: Anais do 12º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design [= Blucher Design Proceedings, v. 9, n. 2]. São Paulo: Blucher, 2016.
ISSN 23186968, DOI 10.5151/despro-ped2016-0494