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DA PALMATÓRIA A RITALINA: A INVENÇÃO DO TDAH

DA PALMATÓRIA A RITALINA: A INVENÇÃO DO TDAH

Plapler, Denis ;

Artigo:

Justificativa

As pesquisas nos mostram que após a APA (American PsychiatricAssociation) publicar o DSM-III (Diagnostic and Statistical Manual of MentalDisorders), em 1980, e incluir o TDAH em sua lista de distúrbios e doençasmentais, milhares de crianças de diferentes países passaram a serdiagnosticadas e medicadas com o Metilfenidato, mais conhecido pelo nomecomercial de Ritalina, ou Concerta. Nos últimos vinte anos a droga passou a sercomumente indicada para o tratamento de possíveis transtornos e distúrbiosrelacionados ao processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. Após o consumo desta droga ser autorizado noBrasil, em 1998, milhares de crianças e adolescentes se tornaram usuárias,fazendo do país o segundo maior consumidor da droga no mundo, atrás apenas dosEstados Unidos. Segundo dados do Instituto de Medicina Social da UERJ, em dezanos o consumo desta droga cresceu 775% no Brasil. Os médicos que ratificam osdiagnósticos de TDAH, Dislexia e TOD estão afastados das escolas e não conhecemas crianças por eles medicadas. Os professores que acompanham as crianças nasescolas não possuem conhecimento nem autoridade para contestar os diagnósticosdos profissionais da saúde. Jamais foi encontrado um marcador genético consistentee os estudos de neuroimagem mostraram-se incapazes de identificar uma etiologiadiferente para questões como TDAH, TOD e Dislexia. A neuroanatomia do cérebrodas pessoas diagnosticadas, como demonstrado por estudos de imagem, é normal.Os profissionais que afirmam o TDAH, o TOD e a Dislexia partem de concepçõesequivocadas sobre o funcionamento do cérebro, sobre o ser humano e sobre o aprender.

 

Objetivo(s)

Conscientizar profissionais da saúde sobre a gravidade dediagnósticos equivocados relacionados a supostas dificuldades de aprendizagem eseus efeitos colaterais sobre as crianças diagnosticadas e muitas vezesmedicadas.

 

Método(s)

Minha pesquisa de doutorado pela Faculdade de Educação da USPinvestiga os fundamentos epistemológicos que sustentam estes diagnósticos.

 

Resultado(s)

Não há nenhum marco genético ou neurológico que certifique aexistência do TDAH.

 

Conclusão (ões)

Afalta de dialogo da instituição escolar com a vida dos estudantes faz com queprofissionais da saúde e da educação passem a reduzir o desinteresse dosestudantes à indisciplina, desconcentração e patologia.

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Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/cissi2020-42

Referências bibliográficas
  • [1] -
Como citar:

Plapler, Denis ; "DA PALMATÓRIA A RITALINA: A INVENÇÃO DO TDAH", p. 83-84 . In: Anais do 4º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil. São Paulo: Blucher, 2020.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/cissi2020-42

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