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A dor é uma queixa frequente de pacientes, sendo considerada o 5º sinal vital. É definida pela International Association for the Study of Pain (IASP) como uma “experiência emocional e sensorial desagradável associada a uma lesão real ou descrita em tais termos” ¹. Milhares de pacientes que sofrem de dores agudas severas e dores crônicas são privados do seu direito básico ao alívio destas – muitas vezes devido ao desconhecimento por parte dos médicos. Foi realizado um estudo descritivo por meio da aplicação de um questionário utilizando a plataforma Google Forms. O critério de exclusão foi questionários sem o termo de consentimento livre esclarecido assinado. O questionário foi respondido por 194 voluntários, sendo 60 médicos e 134 estudantes de medicina. Os dados foram organizados por meio do Excel 2016 e foi utilizado o software IBM SPSS Statistics 22 para a realização do teste Qui-Quadrado e análise estatística. Foram analisados 194 questionários, sendo que a média de acertos das perguntas básicas para os médicos foi de 62,7% e para estudantes foi de 62,5%. Quanto ao alívio farmacológico da dor aguda, 93% dos médicos recomendaram o uso de analgésicos. Os anti-inflamatórios não esteroides foram o segundo método mais recomendado (60%). Em relação à dor crônica, a classe predominante entre os médicos foi a de antidepressivos (81,6%), seguida de antiepilépticos (68,3%). O padrão de respostas dos alunos do internato seguiu aquele dado pelos médicos. Sendo a dor um problema da saúde pública e, seu manejo, um direito básico, é necessário que haja um enfoque maior na formação sobre o assunto, visto que a média de acertos em perguntas básicas sobre definição e mensuração da dor foram baixas. Essa necessidade é reafirmada na medida que a maioria dos médicos (78,3%) declarou que seus conhecimentos sobre dor e analgesia adquiridos durante a graduação não foram suficientes para a prática médica.