Pôster:

Justificativa

A pandemia pelo novo coronavírus afetou a população em geral, inclusive, por sua condição de vulnerabilidade, percentual significativo de gestantes e seus recém-nascidos

Objetivo(s)

Avaliar as condições de saúde de recém-nascidos de mulheres com COVID-19 em um hospital público do ABC, no período de pandemia pelo Novo Coronavírus

Método(s)

Pesquisa Quantitativa, transversal, com coleta de dados secundários. População constituída por amostra não probabilística, por conveniência de 83 recém-nascidos, internados em um Hospital Público; período: junho/2020 a julho/2021. Coleta das variáveis por prontuários, segundo referencial teórico (Ministério da saúde, 2020). Processamento e análise dos dados por meio do software estatístico Epi-info, 7.1.2.0, Stata 14.0; análise não paramétricas com testes Mann-Whitney e correlação de Spearman. Nível de significância em 5%.

Resultado(s)

Mães com média de idade: 28 anos(+/-17/42 anos); Situação gestacional com muitas complicações. Dos bebês, 49,4% meninas, 90,3% nascidos vivos; tempo de hospitalização: 4,3 dias (+/- 1/50 dias); 22,2% prematuros, 21% baixo peso ao nascer(BPN); 43,3% parto normal; Apgar de 5' menor que 7 (17). Motivos de internação predominou-se prematuridade (24,1%), BPN (16,8%), desconforto respiratório (15,6%). Observou-se significância estatística entre baixo pré-natal com prematuridade, BPN e Apgar 5' (valor p=0,018; 0,02;0,01 respectivamente) e idade gestacional do diagnóstico do COVID-19 com BPN e complicações hipertensivas materna (valor p=0,02 e 0,017 respectivamente).

Conclusão(ões)

Evidências de complicações maternas e neonatais, nascidos em situação de vulnerabilidade pelas condições de prematuridade e baixo peso ao nascer, mais frequente entre diagnósticos em idade gestacionais menores. A realização do pré-natal influencia na prevenção de complicações gestacionais e do recém-nascido.