Julho 2017 vol. 4 num. 2 - IX SBEA + XV ENEEAmb + III FLES

Artigo Completo - Open Access.

Idioma principal

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS RESIDUAIS DE LODOS ORIUNDOS DE SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES DOMÉSTICOS

Silva, Keullen Lopes da ;

Artigo Completo:

O lodo de esgoto (LE) é um subproduto do tratamento das águas residuais com considerável teor de sólidos de conteúdo predominantemente orgânico desejáveis nos solos agrícolas e florestais. Discute-se o seu reaproveitamento na agricultura pelo alto controle na aplicação devido aos riscos apresentados, em especial a alta potencialidade de contaminação ambiental, com nitrato. Pode também poluir o solo com metais pesados e produtos orgânicos tóxicos persistentes ou ainda com patógenos de origem humana ou animal. Justifica-se então a importância de comparar os efeitos residuais da exposição no solo dos diferentes LE. Objetivou-se com o experimento comparar os LE oriundos de um sistema de tratamento por reator anaeróbico UASB e outro por sistema de floco-decantador, tratado com cal, em atributos físico-químicos e biológicos, exposto sobre um Latossolo vermelho-amarelo distrófico, simulando os efeitos da disposição no ambiente. O experimento foi realizado com o método de coleta das amostras do solo e dos LE de ambos os sistemas e com a observação e analise das reações pelo período de seis semanas. Como resultado do experimento pode-se sugerir a aplicação do LE, oriundo do floco-decantador tratado com cal, como adequado para aplicação em solo agrícola, observa-se, porém a necessidade de eficácia no monitoramento do uso do solo. Já o LE oriundo de reator UASB, há sérias limitações no seu uso pelo motivo de possibilitar riscos potenciais de contaminação ao lençol subterrâneo.

Artigo Completo:

Palavras-chave: comparação de lodos de esgoto, disposição no solo, efeito residual, fertilidade do solo,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/xveneeamb-149

Referências bibliográficas
  • [1] ANDREOLI, C. V. et al. Tratamento e disposição final de lodo de esgoto no Paraná.
  • [2] Sanare, Curitiba, v.1, n.1, p. 10-15, 1994.
  • [3] BERTON, R. S.; CAMARGO, O. A.; VALADARES, J. M. A. S. Absorção de nutrientes
  • [4] pelo milho em resposta à adição de lodo de esgoto a cinco solos paulistas. Revista
  • [5] Brasileira de Ciência do Solo, Campinas/SP, v.13, n.2, p. 187-192, 1989.
  • [6] BOEIRA, R. C.; LIGO, M. A. V.; DYNIA, J. F. Mineralização de nitrogênio em solo
  • [7] tropical tratado com lodos de esgoto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n.
  • [8] 11, p. 1639-1647, nov. 2002.
  • [9] CETE- Centro Experimental de Tratamento de Esgotos da UFRJ, disponível no site:
  • [10] http://www.saneamento.poli.ufrj.br/cete_descricao.htm, acessado em 14/11/2016.
  • [11] CETESB . Salmonella - Isolamento e identificação - Método de Ensaio. Norma Técnica
  • [12] CETESB L5.218, p.42, 1987.
  • [13] CHAGAS, W. F. Estudo de patógenos e metais em lodo digerido bruto e higienizado
  • [14] para fins agrícolas, das estações de tratamento de esgotos da ilha do governador e da
  • [15] Penha no estado do Rio de Janeiro. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola
  • [16] Nacional de Saúde Pública; p. 89, 2000.
  • [17] KIEHL, J.E. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba: Agronômica Ceres, p. 492,1985.
  • [18] MALAVOLTA, E., Fertilizantes e seu impacto ambiental: micronutrientes e metais
  • [19] pesados, mitos, mistificação e fatos. São Paulo: ProdQuímica, p. 153, 1994.
  • [20] MELCHIOR, Samuel Chaves et al. Tratamento de efluentes por processo de lodos
  • [21] ativados. Anais do III Fórum de Estudos Contábeis 2003. P.12, 2003.
  • [22] MORAIS, S. M. de J. et al. Uso do lodo de esgoto da Corsan - Santa Maria (RS),
  • [23] comparada com outros substratos orgânicos. Sanare, Curitiba, v.6, n.6, p. 44-49, 1996.
  • [24] PROSAB – Programa de Pesquisa em Saneamento Básico. Uso e manejo do lodo de
  • [25] esgoto na Agricultura. Rio de Janeiro, p. 97, 1999.
  • [26] SILVA, F. C. et al. Características agrotecnológicas, teores de nutrientes e de metais
  • [27] pesados em cana-de-açúcar (soqueira), cultivada em solo adubado com lodo de esgoto. In:
  • [28] Congresso Brasileiro de Ciência do Solo 25. Viçosa. Anais. Viçosa: SBSC/UFV, p. 2279-
  • [29] 2281,1995.
  • [30] SANEPAR. Companhia de Saneamento do Paraná: Manual Técnico para Utilização
  • [31] Agrícola do lodo de esgoto no Paraná, p. 96,1997.
  • [32] PEGORINI, E. S. et al. Qualidade do Lodo de esgoto utilizado na Reciclagem Agrícola
  • [33] na Região Metropolitana de Curitiba – Pr. I Simpósio Latino Americano de Biossólidos.
  • [34] Anais... São Paulo, jun., 2003.
  • [35] VIEL, R. Estudo do Funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos do Campus
  • [36] da Fundação Owaldo Cruz – Tese de Mestrado em Saúde Pública, Fiocruz – Rio de
  • [37] Janeiro, p. 54, 1994.
  • [38] VOLSCHAN, Isaac Junior. Sistema de otimização econômica da estinação final do lodo
  • [39] de estações de tratamento de esgotos. Anais do 20o Congresso Brasileiro de Engenharia
  • [40] Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro/RJ. p. 99 a 126. 1999.
  • [41] GHEORGE IWAKI. Destinação Final de Lodos de ETAs e ETEs. Disponível em:
  • [42] https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/destinacao-final-de-lodos-de-etas-e-etes/.
  • [43] Acesso em: 30 de jan. 2017.
  • [44] CRISTIANE RUBIM. Os desafios do tratamento de lodo. Disponível em:
  • [45] http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=6376. Acesso em: 01 de nov. 2016.
Como citar:

Silva, Keullen Lopes da; "COMPARAÇÃO DOS EFEITOS RESIDUAIS DE LODOS ORIUNDOS DE SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES DOMÉSTICOS", p. 1480-1490 . In: . São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/xveneeamb-149

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações