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O Brasil e o mundo apresentam uma grande dependência da utilização de combustíveis fósseis. Essa dependência tem intensificado cada vez mais a emissão de gases poluentes à atmosfera, e atrelado a isso, tem-se vivenciado uma crise econômica dessa fonte energética. Dessa forma, surge o etanol de segunda geração (bioetanol) produzido a partir da matéria prima lignocelulósica. A fruticultura brasileira tem crescido ao decorrer dos anos, e junto a isso, tem-se obtido cada vez mais resíduos orgânicos, como é o caso da casca da manga, advinda de uma fruta produzida em abundância no semiárido potiguar. O resíduo dessa fruta possui componentes considerados importantes à fabricação do bioetanol. O trabalho tem por objetivo a produção de açúcares fermentescíveis visando a possível utilização dessa matéria orgânica na produção do bioetanol, por meio da hidrólise ácida. A pesquisa contou com a realização de testes a partir de um planejamento fatorial a cerca de propriedades que influenciam no processo da hidrólise ácida, visando melhores rendimentos sobre a produção de açúcares fermentescíveis. Através dos resultados obtidos com a pesquisa, pôde-se observar, uma influência significativa do processo de hidrólise sobre a matéria prima em questão, resultando, através dos testes iniciais, um aumento de 25,49% em relação aos açúcares fermentescíveis presentes inicialmente.