AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO EM CRECHES E ASILO DO MUNICÍPIO DE JOÃO MONLEVADE - MG

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO EM CRECHES E ASILO DO MUNICÍPIO DE JOÃO MONLEVADE - MG

Gualberto, Aniele Bessa; Silva, Jaquelline Carla Valamiel de Oliveira e; Pereira, Maria Carmen Lopes

Artigo Completo:

O presente estudo objetivou avaliar a qualidade da água para consumo humano em creches e asilo do município de João Monlevade, Minas Gerais. Foram selecionadas 09 instituições, das quais amostras de água foram coletadas e submetidas a análises físico-químicas (pH, turbidez e cloro residual livre) e microbiológicas (presença/ausência de coliformes totais e Escherichia coli, contagem de Unidades Formadoras de Colônias – UFC de bactérias heterotróficas em meio Ágar Nutriente, e coloração Gram). Para cada instituição foi coletada uma amostra de água em 03 pontos distintos: Ponto 1 (bebedouro), Ponto 2 (torneira da cozinha), e Ponto 0 (entrada da rede de água). As análises físico-químicas demonstraram que 08 instituições não atenderam a legislação, uma vez que apresentaram valores fora do padrão para concentração de cloro residual livre nos pontos depois da reservação (Pontos 1 e 2). As análises microbiológicas detectaram a presença de coliformes totais em 02 amostras, sendo elas no Ponto 1 das instituições B e D. A contagem de bactérias heterotróficas, demonstrou que nenhuma das amostras de água ultrapassou o limite permitido de até 500UFC/mL. Quanto ao teste da coloração Gram,42,3% foram bactérias gram-negativas e 34,6% gram-positivas.

O presente estudo objetivou avaliar a qualidade da água para consumo humano em creches e asilo do município de João Monlevade, Minas Gerais. Foram selecionadas 09 instituições, das quais amostras de água foram coletadas e submetidas a análises físico-químicas (pH, turbidez e cloro residual livre) e microbiológicas (presença/ausência de coliformes totais e Escherichia coli, contagem de Unidades Formadoras de Colônias – UFC de bactérias heterotróficas em meio Ágar Nutriente, e coloração Gram). Para cada instituição foi coletada uma amostra de água em 03 pontos distintos: Ponto 1 (bebedouro), Ponto 2 (torneira da cozinha), e Ponto 0 (entrada da rede de água). As análises físico-químicas demonstraram que 08 instituições não atenderam a legislação, uma vez que apresentaram valores fora do padrão para concentração de cloro residual livre nos pontos depois da reservação (Pontos 1 e 2). As análises microbiológicas detectaram a presença de coliformes totais em 02 amostras, sendo elas no Ponto 1 das instituições B e D. A contagem de bactérias heterotróficas, demonstrou que nenhuma das amostras de água ultrapassou o limite permitido de até 500UFC/mL. Quanto ao teste da coloração Gram,42,3% foram bactérias gram-negativas e 34,6% gram-positivas.

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/xveneeamb-186

Referências bibliográficas

• [1] ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos. 2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2016.
• [2] BAIRD, C. Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. 622p
• [3] BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília, DF, 2011.
• [4] FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise da água. 4ª ed. Brasília: Funasa, 2013. Disponível em: <http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manual_pratico_de_analise_de_agua_2.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2016.
• [5] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Análise de indicadores relacionados à água para consumo humano e doenças de veiculação hídrica no Brasil, ano 2013, utilizando a metodologia da matriz de indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS). Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 37 p. Disponível em: <http://u.saude.gov.br/images/pdf/2015/marco/10/analise-indicadores-agua-10mar15-web.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2016.
• [6] SCURACCHIO, Paola Andressa. Qualidade da água utilizada para consumo em escolas no município de São Carlos-SP. 2010. 56 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2010. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/88588>. Acesso em: 25 mai. 2016.
• [7] VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, UFMG, 2005. 240 p. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v. 1).

Como citar:

Gualberto, Aniele Bessa; Silva, Jaquelline Carla Valamiel de Oliveira e; Maria Carmen Lopes Pereira; "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO EM CRECHES E ASILO DO MUNICÍPIO DE JOÃO MONLEVADE - MG", p-1852-1862. In: . São Paulo: Blucher, 2017.
ISSN 23577592, DOI 10.5151/xveneeamb-186