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Análise Físico-Quimica do Leite de Vacas Alimentadas com Cama de Frango

Análise Físico-Quimica do Leite de Vacas Alimentadas com Cama de Frango

Carvalho, Marco Antônio Gonzales de ; Santos, Priscilla Camilla Zucco dos ; Biondi, Germano Francisco ; Martins, Otávio Augusto ; Ishizuka, Adriele Nayara Dias ; Denadai, Juliana Célia ; Silva, Isabella Goulart Oliveira da ; Gennari, Rodrigo da Silva ; Piccolo, Matheus Betelli ; Ducatti, Carlos ;

Abstract:

O uso da cama de frango na alimentação de ruminantes é proibido em diversos países, devido aos riscos de transmissão de doenças, principalmente da Encefalopatia Espongiforme Bovina. Apesar disso, ainda é fornecida como alimento a ruminantes, incluindo as vacas leiteiras. Devido à grande importância do leite na alimentação humana, e a difícil detecção do uso de cama de frango nas dietas de ruminantes, o objetivo desse estudo foi avaliar possíveis alterações físico-químicas no leite de vacas alimentadas com cama de frango. Foram utilizadas 12 vacas girolanda, distribuídas em dois tratamentos: vegetal (com dieta contendo silagem de milho, silagem de grão úmido de milho e farelo de soja) e cama de frango (contendo silagem de milho, silagem de grão úmido de milho e cama de frango). A execução do projeto foi autorizada legalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob no de processo 21052.009187/2013-02. Foram coletadas amostras de leite no 56o dia experimental. As composições físico-químicas das amostras foram determinadas pelo equipamento Milktester e os dados analisados pelo procedimento GLM no programa Minitab16. Não houve diferenças significativas nos valores de crioscopia (-0,525 e -0,581°H), densidade (1,0288 e 1,0308), lipídeos (4,5 e 4,1%), sólidos totais (12,68 e 13,55%), lactose (3,3 e 3,5%), proteína (4,6 e 4,9%) e sais (0,7 e 0,7%), entre os tratamentos cama de frango e vegetal, respectivamente. No entanto, o valor de sólidos não gordurosos foi 10,3% menor (pAndlt;0,05) no leite das vacas alimentadas com cama de frango (8,46%) em comparação ao leite do tratamento vegetal (9,43%), provavelmente pela menor quantidade de proteína, lactose e sais no leite das vacas do tratamento cama de frango e maior quantidade de lipídeos. Isto pode ter ocorrido devido a maior quantidade de alimentos volumosos na dieta com cama de frango, que favorece a produção de acetato no rúmen e o aumento de gordura no leite. Os dados obtidos nesse estudo indicam que a análise físico-química do leite pode servir como ferramenta adicional a outras técnicas de detecção do fornecimento de cama de frango a vacas leiteiras.

Abstract:

Palavras-chave: análises físico-químicas, cama de frango, leite,

Palavras-chave:

DOI: 10.5151/foodsci-microal-143

Referências bibliográficas
Como citar:

Carvalho, Marco Antônio Gonzales de; Santos, Priscilla Camilla Zucco dos; Biondi, Germano Francisco; Martins, Otávio Augusto; Ishizuka, Adriele Nayara Dias; Denadai, Juliana Célia; Silva, Isabella Goulart Oliveira da; Gennari, Rodrigo da Silva; Piccolo, Matheus Betelli; Ducatti, Carlos; "Análise Físico-Quimica do Leite de Vacas Alimentadas com Cama de Frango", p. 285-286 . In: Proceedings of the XII Latin American Congress on Food Microbiology and Hygiene [=Blucher Food Science Proceedings, v.1, n.1]. São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2359-201X, DOI 10.5151/foodsci-microal-143

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