Junho 2019 vol. 2 num. 1 - Encontro Anual da Biofísica 2019

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO AMBIENTE ESCOLAR DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA PADRE JOSÉ MATIAS DELGADO

ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO AMBIENTE ESCOLAR DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA PADRE JOSÉ MATIAS DELGADO

Ryan Cordeiro Silva, ; Camila Aparecida Pereira Monteiro, ; Jailson José da Silva, ; Izabel Gomes Souza Sobrinha, ; Gabriela Marques, ; Fontes, Adriana ; Santos, Beate Saegesser ; Pereira, Goreti ; Pereira, Giovannia Araujo de Lima ;

Artigo completo:

Em discurso na Universidade de Uppsala na década de 1740, Carls Linnaeus disse que “Deus deu aos homens barbas como ornamentos para distingui—los das mulheres” [1]. Ao falar isso, um aspecto da sociedade em que vivia era simbolizado, o processo de construção do conhecimento da época era subordinado à alegoria da barba do filósofo. Apesar de grandes exemplos de atuação de mulheres na ciência, como Marie Curie, o estereótipo masculino predominou na construção das disciplinas acadêmicas modernas, perdurando um senso comum de que mulheres simplesmente não poderiam ter aptidão para a ciência. Num contexto histórico, a discussão aberta sobre o papel da mulher na prática de ciências ainda é recente, com princípios firmados nos movimentos feministas que surgiram no fim do século XIX. Tal realidade começou a ser problematizada no Brasil apenas da década de 1970, quando começaram as discussões sobre o papel feminino nas ciências. Os avanços conquistados levam ao quadro atual da produção científica brasileira, as mulheres alcançaram um papel mais ativo, participando de quase metade das bolsas de pós-graduação fornecidas por agências de governo que financiam o setor. Mas, ao analisar o número de bolsas de produtividade em pesquisa concedidas a cientistas, os números mostram uma participação feminina de apenas 1/3 do número total de bolsas fornecidas em 2015.

Artigo completo:

Em discurso na Universidade de Uppsala na década de 1740, Carls Linnaeus disse que “Deus deu aos homens barbas como ornamentos para distingui—los das mulheres” [1]. Ao falar isso, um aspecto da sociedade em que vivia era simbolizado, o processo de construção do conhecimento da época era subordinado à alegoria da barba do filósofo. Apesar de grandes exemplos de atuação de mulheres na ciência, como Marie Curie, o estereótipo masculino predominou na construção das disciplinas acadêmicas modernas, perdurando um senso comum de que mulheres simplesmente não poderiam ter aptidão para a ciência. Num contexto histórico, a discussão aberta sobre o papel da mulher na prática de ciências ainda é recente, com princípios firmados nos movimentos feministas que surgiram no fim do século XIX. Tal realidade começou a ser problematizada no Brasil apenas da década de 1970, quando começaram as discussões sobre o papel feminino nas ciências. Os avanços conquistados levam ao quadro atual da produção científica brasileira, as mulheres alcançaram um papel mais ativo, participando de quase metade das bolsas de pós-graduação fornecidas por agências de governo que financiam o setor. Mas, ao analisar o número de bolsas de produtividade em pesquisa concedidas a cientistas, os números mostram uma participação feminina de apenas 1/3 do número total de bolsas fornecidas em 2015.

Palavras-chave: -,

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DOI: 10.5151/biofisica2019-06

Referências bibliográficas
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Como citar:

Ryan Cordeiro Silva, ; Camila Aparecida Pereira Monteiro, ; Jailson José da Silva, ; Izabel Gomes Souza Sobrinha, ; Gabriela Marques, ; Fontes, Adriana; Santos, Beate Saegesser; Pereira, Goreti; Pereira, Giovannia Araujo de Lima; "ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO AMBIENTE ESCOLAR DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA PADRE JOSÉ MATIAS DELGADO", p. 17-19 . In: Anais do Encontro Anual da Biofísica 2019. São Paulo: Blucher, 2019.
ISSN 2526--607-1, DOI 10.5151/biofisica2019-06

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