Março 2020 vol. 6 num. 1 - 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil
Pôster - Open Access.
A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN
Artioli, Thiago Olivetti ; Witsmiszyn, Eduardo ; Ferreira, Aleksandro Belo ; Pinto, Carla Franchi ;
Pôster:
Justificativa
A Síndrome de Down (SD) é a aneuploidia mais frequente na espécie humana.Crianças com SD possuem predisposição à obesidade, sendo avaliadas, como ascrianças típicas, através do índice de massa corpórea (IMC). Todavia é sabidoque o fenótipo destes indivíduos pode acarretar um viés no uso deste índice, oque pode comprometer a avaliação clínica e a elaboração de protocolos deatendimento para estes indivíduos. 
Objetivo(s)
O presente estudo propõe a aferição da composição corporal em indivíduosatendidos no ambulatório multidisciplinar de orientação à síndrome de Down daSanta Casa de São Paulo (AMOR/SDSC) com o uso da técnica DXA, padrão ouroatual, para a comparação de seus valores com os encontrados em indivíduosnão-portadores de SD. 
Método(s)
Foram coletados dados de pacientes de maneira aleatória, atendidos noAMOR/SDSC, seus valores de IMC, e realização da aferição da composição corporalcom a técnica DXA em máquina Lunar Prodigy Advance, com valores comparados àsreferências da literatura e analisados sob o teste de qui quadrado deproporções. 
Resultado(s)
Foram analisados 45 indivíduos, com prevalência de 58% do sexo feminino,idade média de 11 anos e 35,5% de obesidade pelo Z-score do IMC. Destapopulação 75,5% apresentaram valores percentuais de gordura corporal acima dareferência, sendo que do subgrupo dos indivíduos com SD eutróficos pelo IMC57,1% apresentaram DXA alterado. 
Conclusão(ões)
O IMC nos pacientes com SD apresenta correspondência com a composiçãocorporal apenas nos indivíduos classificados como sobrepeso ou obeso peloZ-score do IMC. Crianças com SD com IMC considerados sem alteração nãoapresentam correspondência estatística com o DXA, pois parcela significativadelas possuem porcentagem de gordura acima do esperado. Os dados permitemconcluir que o IMC não é um instrumento adequado para inferir a composiçãocorporal nas crianças com SD. Este estudo propõe que os protocolos deatendimento baseados nesse índice devam ser rediscutidos e novas propostas paraavaliação metabólica nessa população são necessárias, especialmente naquelesconsiderados adequados no Z-score do IMC.
Pôster:
Justificativa
A Síndrome de Down (SD) é a aneuploidia mais frequente na espécie humana.Crianças com SD possuem predisposição à obesidade, sendo avaliadas, como ascrianças típicas, através do índice de massa corpórea (IMC). Todavia é sabidoque o fenótipo destes indivíduos pode acarretar um viés no uso deste índice, oque pode comprometer a avaliação clínica e a elaboração de protocolos deatendimento para estes indivíduos. 
Objetivo(s)
O presente estudo propõe a aferição da composição corporal em indivíduosatendidos no ambulatório multidisciplinar de orientação à síndrome de Down daSanta Casa de São Paulo (AMOR/SDSC) com o uso da técnica DXA, padrão ouroatual, para a comparação de seus valores com os encontrados em indivíduosnão-portadores de SD. 
Método(s)
Foram coletados dados de pacientes de maneira aleatória, atendidos noAMOR/SDSC, seus valores de IMC, e realização da aferição da composição corporalcom a técnica DXA em máquina Lunar Prodigy Advance, com valores comparados àsreferências da literatura e analisados sob o teste de qui quadrado deproporções. 
Resultado(s)
Foram analisados 45 indivíduos, com prevalência de 58% do sexo feminino,idade média de 11 anos e 35,5% de obesidade pelo Z-score do IMC. Destapopulação 75,5% apresentaram valores percentuais de gordura corporal acima dareferência, sendo que do subgrupo dos indivíduos com SD eutróficos pelo IMC57,1% apresentaram DXA alterado. 
Conclusão(ões)
O IMC nos pacientes com SD apresenta correspondência com a composiçãocorporal apenas nos indivíduos classificados como sobrepeso ou obeso peloZ-score do IMC. Crianças com SD com IMC considerados sem alteração nãoapresentam correspondência estatística com o DXA, pois parcela significativadelas possuem porcentagem de gordura acima do esperado. Os dados permitemconcluir que o IMC não é um instrumento adequado para inferir a composiçãocorporal nas crianças com SD. Este estudo propõe que os protocolos deatendimento baseados nesse índice devam ser rediscutidos e novas propostas paraavaliação metabólica nessa população são necessárias, especialmente naquelesconsiderados adequados no Z-score do IMC.
Palavras-chave: -,
Palavras-chave: -,
DOI: 10.5151/cissi2019-08
Referências bibliográficas
- [1] -
Como citar:
                                                                    Artioli, Thiago Olivetti;                                     Witsmiszyn, Eduardo;                                     Ferreira, Aleksandro Belo;                                     Pinto, Carla Franchi;                                 "A COMPOSIÇAO CORPORAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN ",                                     p. 15-16                                                                . In: Anais do 3º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil.
                                                                    São Paulo: Blucher,
                                
                                2020. 
                                ISSN 2357-7282,
                                
                                
                                                                            DOI 10.5151/cissi2019-08                                                                                                
últimos 30 dias | último ano | desde a publicação
downloads
visualizações
indexações
