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A APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA DE ALUNOS QUE FREQUENTAM UMA SALA DE APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS PROFESSORES
A APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA DE ALUNOS QUE FREQUENTAM UMA SALA DE APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS PROFESSORES
Artigo Completo:
Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa de mestrado em andamento, cujo objetivo principal é investigar a concepção de alfabetização que manifestam professores que atuam em Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa. A entrada de alunos com graves problemas de escrita ortográfica nos anos finais do Ensino Fundamental é um fator de preocupação para os educadores de língua portuguesa. Várias são as razões que justificam tal fato, como, por exemplo, a utilização de métodos de alfabetização que não permitem que os alunos se apropriem totalmente do sistema de escrita alfabética, causando dificuldades na escrita. Embora alguns programas do Governo Federal busquem a formação continuada de professores para que todos os alunos sejam alfabetizados até o 3° ano do ensino fundamental, como o PNAIC (MEC, 2015), muitos profissionais consideram que a realidade ainda não é essa, o que condiz com os dados levantados pelo IBGE (2010), que apontam um índice de analfabetismo de 9% no caso de crianças com 10 anos ou mais, mesmo que quase 97% das que estão na faixa dos 7 aos 14 anos de idade estejam na escola. Para ajudar na superação das dificuldades desses alunos, as escolas públicas do Paraná oferecem a esses alunos o estudo em contraturno nas Salas de Apoio à Aprendizagem. Procurando avaliar essa situação, esse trabalho dará voz a professores para que estes manifestem-se quanto aos critérios nos quais se baseiam para afirmar que um aluno é ou não é alfabetizado. Metodologicamente, a pesquisa é qualitativa e os dados foram obtidos através de dois instrumentos: análise de documentos e entrevistas com docentes. O referencial teórico utilizado baseia-se em autores como Cagliari (2008), Soares (2015) e em normativas específicas, como LDB (1996), Decreto 6094/07 - Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (2007), DCE/Língua Portuguesa, (2008) e Instrução nº 010/2014- SUED/SEED – Autorização de Salas de Apoio à Aprendizagem (2014).
Este trabalho é parte integrante de uma pesquisa de mestrado em andamento, cujo objetivo principal é investigar a concepção de alfabetização que manifestam professores que atuam em Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa. A entrada de alunos com graves problemas de escrita ortográfica nos anos finais do Ensino Fundamental é um fator de preocupação para os educadores de língua portuguesa. Várias são as razões que justificam tal fato, como, por exemplo, a utilização de métodos de alfabetização que não permitem que os alunos se apropriem totalmente do sistema de escrita alfabética, causando dificuldades na escrita. Embora alguns programas do Governo Federal busquem a formação continuada de professores para que todos os alunos sejam alfabetizados até o 3° ano do ensino fundamental, como o PNAIC (MEC, 2015), muitos profissionais consideram que a realidade ainda não é essa, o que condiz com os dados levantados pelo IBGE (2010), que apontam um índice de analfabetismo de 9% no caso de crianças com 10 anos ou mais, mesmo que quase 97% das que estão na faixa dos 7 aos 14 anos de idade estejam na escola. Para ajudar na superação das dificuldades desses alunos, as escolas públicas do Paraná oferecem a esses alunos o estudo em contraturno nas Salas de Apoio à Aprendizagem. Procurando avaliar essa situação, esse trabalho dará voz a professores para que estes manifestem-se quanto aos critérios nos quais se baseiam para afirmar que um aluno é ou não é alfabetizado. Metodologicamente, a pesquisa é qualitativa e os dados foram obtidos através de dois instrumentos: análise de documentos e entrevistas com docentes. O referencial teórico utilizado baseia-se em autores como Cagliari (2008), Soares (2015) e em normativas específicas, como LDB (1996), Decreto 6094/07 - Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (2007), DCE/Língua Portuguesa, (2008) e Instrução nº 010/2014- SUED/SEED – Autorização de Salas de Apoio à Aprendizagem (2014).
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/edupro-clafpl2016-065
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Como citar:
BUENO, Simone; "A APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA DE ALUNOS QUE FREQUENTAM UMA SALA DE APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS PROFESSORES", p-825-834.
In: .
São Paulo: Blucher,
2017.
ISSN 2318695X,
DOI 10.5151/edupro-clafpl2016-065
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Simone BUENO, A APROPRIAÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA DE ALUNOS QUE FREQUENTAM UMA SALA DE APOIO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS PROFESSORES, Blucher Education Proceedings, Volume 2, 2017, Pages 825-834, ISSN 2318695X, http://dx.doi.org/10.5151/edupro-clafpl2016-065 (www.proceedings.blucher.com.br/article-details/a-apropriao-da-escrita-alfabtica-de-alunos-que-frequentam-uma-sala-de-apoio-de-lngua-portuguesa-na-viso-dos-professores-25524) Palavras-chave:: ;