Blucher Medical Proceedings
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10 Dias de Vivências no Sus e Movimentos Sociais - Aprendendo o que a Universidade Precisa Aprender: Saúde É Lutar Contra Tudo o que nos Oprime
10 Dias de Vivências no Sus e Movimentos Sociais - Aprendendo o que a Universidade Precisa Aprender: Saúde É Lutar Contra Tudo o que nos Oprime
Bizerra e Silva, Sabrina Eduarda; Costa, David William dos Santos
Resumo:
INTRODUÇÃO: a participação dos alunos da graduação num projeto de extensão nas férias se torna um processo de pesquisa a mais para sua formação profissional e humana. Saindo do modelo hierarquizado para um modelo democrático de ensino-aprendizagem, os alunos ensinam ao mesmo tempo que aprendem. Assim, o processo de humanização, que é um continuum, se faz por meio de debates e vivências, com um perfil diferente do ensino habitual. OBJETIVOS: Inserção em alguns ambientes do SUS, como no Programa de Saúde da família e Consultório de Rua e em alguns Movimentos Sociais, como nos trabalhadores que lutam pela reforma agrária, com o objetivo de discutir o que é saúde, além dos muros da universidade e dos modelos hospitalocêntricos e curativistas colocando o estudante como agente transformador da realidade. Emponderando-o. MÉTODOS: Durante 10 dias: discussões sobre um conceito de saúde ampliada, com a presença de professores convidados ou sob o norteamento dos próprios alunos com os temas: Determinantes sociais da saúde, Opressões, Introdução ao Capitalismo, Papel social dos graduandos, Integralidade, Promoção de Saúde e Atenção Primária, Movimentos sociais. e 5 vivências externas: Estratégia de Saúde da Família, Consultório de Rua, Assentamento de alguns movimentos sociais, Academia da cidade, Gerência do Serviço de Assistência Domiciliar (SAD). RESULTADOS: Após cada vivência, aliada às discussões, cada aluno refletia um novo conceito de humanização na saúde, retornando à tona o que esse termo significa: dar a dignidade ética as ações da saúde, reconhecendo e sensibilizando-se com o outro em sua totalidade. Assim, entendendo o "fazer saúde" como algo além da profissão escolhida e sim, como um combate às diversas formas de desumanização da sociedade, como as diferenças de classe, opressão de gênero, deficiência na educação, discriminação, entre outros. CONCLUSÕES: o projeto de vivências durante as férias se fez necessário por suprir algumas demandas da universidade. Baseando-se num projeto freireano de educação, cada aluno - para alguns pela primeira vez- tomou a frente de suas próprias descobertas e aprendizado, fazendo com que um novo sentido do que é humanizar-se surja, entendendo a sociedade e sua relação com a necessidade de humanizar humanos e suas ações, e tornando a luta por uma saúde real possível.
INTRODUÇÃO: a participação dos alunos da graduação num projeto de extensão nas férias se torna um processo de pesquisa a mais para sua formação profissional e humana. Saindo do modelo hierarquizado para um modelo democrático de ensino-aprendizagem, os alunos ensinam ao mesmo tempo que aprendem. Assim, o processo de humanização, que é um continuum, se faz por meio de debates e vivências, com um perfil diferente do ensino habitual. OBJETIVOS: Inserção em alguns ambientes do SUS, como no Programa de Saúde da família e Consultório de Rua e em alguns Movimentos Sociais, como nos trabalhadores que lutam pela reforma agrária, com o objetivo de discutir o que é saúde, além dos muros da universidade e dos modelos hospitalocêntricos e curativistas colocando o estudante como agente transformador da realidade. Emponderando-o. MÉTODOS: Durante 10 dias: discussões sobre um conceito de saúde ampliada, com a presença de professores convidados ou sob o norteamento dos próprios alunos com os temas: Determinantes sociais da saúde, Opressões, Introdução ao Capitalismo, Papel social dos graduandos, Integralidade, Promoção de Saúde e Atenção Primária, Movimentos sociais. e 5 vivências externas: Estratégia de Saúde da Família, Consultório de Rua, Assentamento de alguns movimentos sociais, Academia da cidade, Gerência do Serviço de Assistência Domiciliar (SAD). RESULTADOS: Após cada vivência, aliada às discussões, cada aluno refletia um novo conceito de humanização na saúde, retornando à tona o que esse termo significa: dar a dignidade ética as ações da saúde, reconhecendo e sensibilizando-se com o outro em sua totalidade. Assim, entendendo o "fazer saúde" como algo além da profissão escolhida e sim, como um combate às diversas formas de desumanização da sociedade, como as diferenças de classe, opressão de gênero, deficiência na educação, discriminação, entre outros. CONCLUSÕES: o projeto de vivências durante as férias se fez necessário por suprir algumas demandas da universidade. Baseando-se num projeto freireano de educação, cada aluno - para alguns pela primeira vez- tomou a frente de suas próprias descobertas e aprendizado, fazendo com que um novo sentido do que é humanizar-se surja, entendendo a sociedade e sua relação com a necessidade de humanizar humanos e suas ações, e tornando a luta por uma saúde real possível.
Palavras-chave:
DOI: 10.5151/medpro-cihhs-10562
Como citar:
Bizerra e Silva, Sabrina Eduarda; Costa, David William dos Santos; "10 Dias de Vivências no Sus e Movimentos Sociais - Aprendendo o que a Universidade Precisa Aprender: Saúde É Lutar Contra Tudo o que nos Oprime", p-204-204.
In: Anais do Congresso Internacional de Humanidades & Humanização em Saúde [= Blucher Medical Proceedings, vol.1, num.2].
São Paulo: Blucher,
2014.
ISSN 23577282,
DOI 10.5151/medpro-cihhs-10562
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Sabrina Eduarda Bizerra e Silva, David William dos Santos Costa, 10 Dias de Vivências no Sus e Movimentos Sociais - Aprendendo o que a Universidade Precisa Aprender: Saúde É Lutar Contra Tudo o que nos Oprime, Blucher Medical Proceedings, Volume 1, 2014, Pages 204-204, ISSN 23577282, http://dx.doi.org/10.5151/medpro-cihhs-10562 (www.proceedings.blucher.com.br/article-details/10-dias-de-vivncias-no-sus-e-movimentos-sociais-aprendendo-o-que-a-universidade-precisa-aprender-sade-lutar-contra-tudo-o-que-nos-oprime-9621) Palavras-chave:: ;