Novembro 2015 vol. 1 num. 2 - V SIMPÓSIO DE BIOQUÍMICA E BIOTECNOLOGIA

Resumo - Open Access.

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Tratamento de Efluente Lácteo Sintético Utilizando Diferentes Concentrações do Coagulante Natural Moringa oleifera Lam em Comparação ao Coagulante Policloreto de Alumínio

Mateus, Gustavo Affonso Pisano ; Baptista, Aline Takaoka Alves ; Silva, Mariana Oliveira ; Pinto, Laura Adriane de Moraes ; Nishi, Letícia ; Vieira, Angélica Marquetotti Salcedo ; Gomes, Raquel Guttierres ; Bergamasco, Rosângela ;

Resumo:

A indústria de produtos lácteos produz elevado volume de efluentes com potencial poluidor, assim, visando minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado as indústrias realizam a coagulação e floculação associadas a coagulantes sintéticos ou naturais, estes que têm demonstrado vantagens em relação aos coagulantes químicos. A Moringa oleifera Lam é coagulante natural extraído das sementes de Moringa, planta originária da Índia. Assim, o presente estudo propõe avaliar a eficiência do coagulante natural Moringa em comparação ao coagulante químico policloreto de alumínio (PAC) em concentrações diferentes no tratamento de efluente lácteo. O coagulante de Moringa e o PAC foram preparados em concentração de 1% m/v. Os ensaios de Coagulação/Floculação e Sedimentação foram realizados em Jar Test em recipientes contendo o efluente simulado pela adição de leite em pó à água. Estes ensaios foram executados utilizando-se o efluente em duas condições, com pH natural de 7,07 e pH 5, sendo para cada pH, testadas as concentrações dos coagulantes na faixa de 50 a 600 mg/L. Após os ensaios de coagulação/floculação e sedimentação, coletou-se amostras para análise dos parâmetros cor e turbidez. O coagulante Moringa apresentou melhores remoções de cor e turbidez em pH 5, apresentando bom desempenho nas dosagens de 50 à 150 mg/L, com remoção máxima de 92% e 91% de cor e turbidez respectivamente na dosagem de 100 mg/L. O uso do coagulante químico PAC apresentou nesta mesma dosagem, remoções de aproximadamente 90% de cor e turbidez, porém em pH natural diferentemente da Moringa que apresentou melhores resultados em pH 5. A Moringa oleifera como coagulante pode ser uma alternativa viável para o tratamento de efluentes lácteos atingindo elevados níveis de remoção de cor e turbidez, além de ser biodegradável e apresentar-se mais compatível às questões ambientais quando comparados aos coagulantes químicos.

Resumo:

Palavras-chave: Moringa oleifera, Policloreto de alumínio, Coagulação, Efluente lácteo,

Palavras-chave: ,

DOI: 10.5151/biochem-vsimbbtec-21873

Referências bibliográficas
Como citar:

Mateus, Gustavo Affonso Pisano; Baptista, Aline Takaoka Alves; Silva, Mariana Oliveira; Pinto, Laura Adriane de Moraes; Nishi, Letícia; Vieira, Angélica Marquetotti Salcedo; Gomes, Raquel Guttierres; Bergamasco, Rosângela; "Tratamento de Efluente Lácteo Sintético Utilizando Diferentes Concentrações do Coagulante Natural Moringa oleifera Lam em Comparação ao Coagulante Policloreto de Alumínio", p. 323 . In: In Anais do V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia - VSIMBBTEC [=Blucher Biochemistry Proceedings].. São Paulo: Blucher, 2015.
ISSN 2359-5043, DOI 10.5151/biochem-vsimbbtec-21873

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