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Neste trabalho foi estudado em uma primeira etapa a técnica de eletrodeposição do PbO2 sobre o substrato de CVR com porosidade de 45 ppi, verificando o efeito da densidade de corrente e do tempo de eletrodeposição sobre a qualidade e uniformidade do depósito obtido. Em uma segunda etapa estudou-se a obtenção de um eletrodo com maior área superficial, variando-se a porosidade do substrato de CVR em 45, 60 e 80 ppi. Os eletrodos foram analisados quanto à sua capacidade de degradar o corante AR 19 em um reator de fluxo. Os filmes de PbO2 formados aplicando-se as maiores densidades de corrente apresentaram um depósito mais espesso nas extremidades do eletrodo, porém no centro do eletrodo ainda haviam áreas em que era possível observar que não houve eletrodeposição. Observou-se que em densidades de correntes menores ocorreu um depósito mais uniforme e que a densidade de corrente a ser aplicada no processo de eletrodeposição do filme de PbO2 deve ser otimizada para cada substrato com diferentes porosidades. O eletrodo CVR/PbO2 de 60 ppi preparado aplicando-se 3,5 mA cm-2 apresentou os melhores resultados de recobrimento, área superficial eletroativa e atividade eletrocatalítica, sendo o escolhido como o eletrodo de trabalho para degradar compostos orgânicos poluentes.