Artigo - Open Access.

Idioma principal

INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – A GESTÃO AMBIENTAL

BEZERRA, Jacks Williams Peixoto ;

Artigo:

Ao Setor de Petróleo e Gás do Brasil destina-se mais de R$50 bilhões por ano em investimentos. A cadeia de valor do petróleo representa 12% do Produto Interno Bruto. Há o desafio do fluxo de caixa da Petrobras por responder por 70% dos investimentos da indústria petrolífera. O cenário internacional de preço reduzido do barril do petróleo potencializa a volatilidade e riscos da Indústria. A Inovação é fundamental para a estratégia competitiva, pois permite ampliar mercados e reduzir custos. Inserção de novas técnicas de gestão ambiental é inovação organizacional. Na Conclusão afirma-se ser necessário investigar grau de intensidade, complexidade e qualidade inovativa que a gestão ambiental assume no upstream e downstream, bem como identificar, analisar e avaliar como as novas técnicas impactam processos e etapas de produção. Destaca-se a importância que Mudanças Climáticas e o Acordo de Paris (COP 21) assumem para a Petrobras e o fato da Empresa estar sujeita a sanções criminais e administrativas, além de advertências, multas e embargos caso não cumpra amplos institutos ambientais. Ressalta-se a inovação da Petrobras na separação de CO2 associado ao gás natural em águas ultraprofundas e a reinjeção do CO2 nos próprios reservatórios de produção.

Artigo:

The Oil & Gas Brazil meant more than R$50 billion a year in investments. The oil value chain represents 12% of gross domestic product. There is the challenge of Petrobras' cash flow by account for 70% of the oil industry investments. Reduced price international scenario of a barrel of oil enhances the volatility and risks Industry. Innovation is key to competitive strategy, as it allows expand markets and reduce costs. Insertion of new environmental management techniques is organizational innovation. In conclusion it is stated to be necessary to investigate the degree of intensity, complexity and innovative quality that environmental management takes on the upstream and downstream, as well as identify, analyze and evaluate how new technologies impact production processes and steps. It highlights the importance of climate change and the Paris Agreement (COP 21) to assume Petrobras and the fact that the Company is subject to criminal and administrative sanctions, as well as warnings, fines and embargoes if they do not comply with broad environmental institutes. It is emphasized Petrobras innovation in CO2 separation associated with natural gas in deep waters and the reinjection of CO2 in own production reservoirs.

Palavras-chave: competência organizacional; gestão ambiental; inovação; inovação organizacional; petróleo e gás natural,

Palavras-chave: organizational competence; environmental management; innovation; organizational innovation; oil and natural gas,

DOI: 10.5151/engpro-1enei-041

Referências bibliográficas
  • [1] ALMEIDA, Edmar Fagundes de. Desafios para o Brasil no novo cenário do mercado internacional do petróleo. Boletim Infopetro. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia – novembro/dezembro de 2015 – ano 15 – n. 5 – p. 3-7 ISSN 1679-1355 Disponível em https://infopetro.files.wordpress.com/2016/01/infopetro11122015.pdf Acesso 10 junho 2016.
  • [2] BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Competências da ANP. Disponível em http://www.anp.gov.br/?pg=70721&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&1466964126994 Acesso 14 junho 2016.
  • [3] BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria. Pesquisa de Inovação Tecnológica 2008. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. 164p. Disponível em http://www.pintec.ibge.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=45&Itemid=12 Acesso 7 junho 2016.
  • [4] BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria. Pesquisa Inovação 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 227p. Disponível em http://www.pintec.ibge.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=45&Itemid=12 Acesso 7 junho 2016.
  • [5] BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. CASA CIVIL. Lei n. 12.187 de 29 de dezembro de 2009. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm Acesso 18 junho 2016.
  • [6] COLOMER, Marcelo. Os impactos da queda do preço do petróleo no mercado de gás natural. Boletim Infopetro. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia – maio/junho de 2015 – ano 15 – n. 2 – p. 9-10 ISSN 1679-1355 Disponível em https://infopetro.files.wordpress.com/2015/07/infopetro05062015.pdf Acesso 10 junho 201
  • [7] FERNANDES, Bruno Rocha. Gestão estratégica de pessoas: com foco em competências. – 1ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 254p.
  • [8] GRASSI, Robson Antonio. Capacitações dinâmicas, coordenação e cooperação interfirmas: as visões Freeman-Lundvall e Teece-Pisano. Estud. econ., São Paulo, v. 36, n. 3, p. 611-635, julho-setembro 2006. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-41612006000300007&script=sci_arttext&tlng=en Acesso 22 junho 2016.
  • [9] IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Agenda prioritária da indústria de petróleo, gás e biocombustíveis 2014-2015. Rio de Janeiro: IBP, [201-]. 59p. Disponível em http://www.ibp.org.br/publicacoes/ Acesso 14 junho 2016.
  • [10] LOSEKANN, Luciano; ALMEIDA, Edmar Fagundes de. A transformação do panorama global do petróleo e do gás e os impactos sobre o Brasil. Boletim Infopetro. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia – novembro/dezembro de 2014 – ano 14 – n. 5 – p. 21-26 ISSN 1679-1355 Disponível em https://infopetro.files.wordpress.com/2014/12/infopetro11122014.pdf Acesso 9 junho 2016.
  • [11] ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Acordo de Paris. ONU, 2015. Tradução do Centro de Informações das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). 42p. Disponível em https://nacoesunidas.org/acordodeparis/ Acesso 22 junho 2016.
  • [12] ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. GABINETE ESTATÍSTICO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. OCDE, 1997. Tradução de Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP. 184p. Disponível em http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf Acesso 19 junho 2016.
  • [13] PELLEGRIN, Ivan de; ANTUNES JÚNIOR, José Antonio Valle. Inovação: uma discussão conceitual a partir da perspectiva da cadeia de valor. In: PROENÇA, Adriano; LACERDA, Daniel Pacheco; ANTUNES JÚNIOR, José Antonio Valle; TÁVORA JUNIOR, José Lamartine; SALERNO, Mario Sergio (Org.). Gestão da inovação e competitividade no Brasil: da teoria para a prática. Porto Alegre: Bookman, 2015. 243p.
  • [14] PETROBRAS. Relatório de gestão 20 Brasília: Ministério de Minas e Energia, 2015. 440p. Disponível em http://sites.petrobras.com.br/downloads/about-us/profile/transparency/doc/AUDITORIA/relatorio-gestao-petrobras-20pdf Acesso 16 junho 2016.
  • [15] PETROBRAS. Relatório de tecnologia Petrobras 2014. Brasília: Ministério de Minas e Energia, 20 97p. Disponível em http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/tecnologia-e-inovacao/relatorio-de-tecnologia/ Acesso 18 junho 2016.
  • [16] PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo (RS): Universidade Feevale, 2013. 277p. Disponível em http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf Acesso em 26 junho 20
  • [17] QUEIROZ, Juliana. A revolução energética dos Estados Unidos e suas consequências para a geopolítica do petróleo no Oriente Médio. Boletim Infopetro. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia – setembro/outubro de 2014 – ano 14 – n. 4 – p. 49-50 ISSN 1679-1355 Disponível em https://infopetro.files.wordpress.com/2014/10/infopetro09102014.pdf Acesso 9 junho 2016.
  • [18] SERRA, Fernando Ribeiro; FERREIRA, Manuel Portugal; TORRES, Alexandre Pavan; TORRES, Maria Candida. Gestão estratégica: conceitos e casos. São Paulo: Atlas, 2014. 388p.
  • [19] SICSÚ, Abraham Benzaquen. Desenvolvimento e padrões de financiamento da inovação no Brasil: mudanças necessárias. In: PROENÇA, Adriano; LACERDA, Daniel Pacheco; ANTUNES JÚNIOR, José Antonio Valle; TÁVORA JUNIOR, José Lamartine; SALERNO, Mario Sergio (Org.). Gestão da inovação e competitividade no Brasil: da teoria para a prática. Porto Alegre: Bookman, 2015. 243p.
  • [20] SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. In: SICSÚ, Abraham Benzaquen. Desenvolvimento e padrões de financiamento da inovação no Brasil: mudanças necessárias. In: PROENÇA, Adriano; LACERDA, Daniel Pacheco; ANTUNES JÚNIOR, José Antonio Valle; TÁVORA JUNIOR, José Lamartine; SALERNO, Mario Sergio (Org.). Gestão da inovação e competitividade no Brasil: da teoria para a prática. Porto Alegre: Bookman, 2015. 243p.
  • [21] SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. São Paulo: Ed. Abril, 1982. In: SICSÚ, Abraham Benzaquen. Teoria do desenvolvimento econômico. In: PROENÇA, Adriano; LACERDA, Daniel Pacheco; ANTUNES JÚNIOR, José Antonio Valle; TÁVORA JUNIOR, José Lamartine; SALERNO, Mario Sergio (Org.). Gestão da inovação e competitividade no Brasil: da teoria para a prática. Porto Alegre: Bookman, 2015. 243p.
  • [22] TIDD, Joe; BESSANT, John. Gestão da inovação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 633p.
  • [23] TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 275p.
Como citar:

BEZERRA, Jacks Williams Peixoto; "INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – A GESTÃO AMBIENTAL", p. 722-741 . In: Anais do 1º Encontro da Nacional de Economia Industrial e Inovação [=Blucher Engineering Proceedings, v.3 n.4]. São Paulo: Blucher, 2016.
ISSN 2357-7592, DOI 10.5151/engpro-1enei-041

últimos 30 dias | último ano | desde a publicação


downloads


visualizações


indexações