Dezembro 2014 vol. 1 num. 5 - II Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar

Resumo - Open Access.

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Hantavirose: importância do diagnóstico clínico e do manejo ambiental

Bassani, D.C.H. ; Chaves, J. ; Tabile, P.M. ; Krummenauer, E.C. ; Machado, J.A. ; Carneiro, M. ;

Resumo:

a hantavirose é uma zoonose que se distribui mundialmente, sendo o seu agente causador um arbovírus da família Bunyaviridae, gênero Hantavírus. A sua transmissão está altamente relacionada ao íntimo contato com roedores. Sabe-se que o diagnóstico diferencial com outras patologias - dengue, leptospirose, influenza, parainfluenza, febre amarela e pneumonia - é mandatório pela necessidade de um diagnóstico correto para uma conduta clínica adequada, bem como para o controle ambiental. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do paciente com hantavirose, a fim de proporcionar o aprimoramento do diagnóstico clínico. Método: estudo de casos de hantavirose de 2007 a 2013 que necessitaram de internação hospitalar na cidade de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul (RS). Resultados: de um total de 67 casos suspeitos de hantavirose, 6 (9,0%) casos foram confirmados, sendo em média de um caso por ano. A maioria era do sexo masculino (83,3%). Não houve uma faixa etária predominante. A procedência de 83,3% dos casos confirmados era da cidade do estudo, sendo todos da zona rural. Em 83,3% dos pacientes observou-se febre e plaquetopenia. A presença de dispneia foi de 50%. A insuficiência respiratória ocorreu em 33,3% dos pacientes. Em 16,7% dos casos observou-se petéquias, tosse seca e mialgia generalizada. Para 33,3% dos indivíduos do estudo foi utilizado suporte respiratório por ventilação não invasiva e drogas cardiotônicas vasoativas. Todos os pacientes necessitaram de tratamento em unidade intensiva. O índice de letalidade dos casos de hantavirose apresentou-se em 33,3%. Conclusões: observou-se que os pacientes diagnosticados com hantavirose foram predominantemente homens, provenientes da zona rural. Em decorrência de ser uma doença de manifestações clínicas inespecíficas, é necessária uma padronização de solicitação de sorologia para os casos suspeitos. A vigilância epidemiológica, a história e a investigação clínica, bem como o manejo ambiental são fundamentais para detectar precocemente os casos de hantavirose, a fim de realizar o controle ambiental e reduzir a incidência da doença.

Resumo:

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DOI: 10.5151/medpro-II-cbmh-062

Referências bibliográficas
Como citar:

Bassani, D.C.H.; Chaves, J.; Tabile, P.M.; Krummenauer, E.C.; Machado, J.A.; Carneiro, M.; "Hantavirose: importância do diagnóstico clínico e do manejo ambiental", p. 65 . In: . São Paulo: Blucher, 2014.
ISSN 2357-7282, DOI 10.5151/medpro-II-cbmh-062

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